2018: Bispo de Angra defende o direito à migração

Mensagem para o Dia Mundial da Paz realça dever dos cristãos em acolher quem deixa a sua terra

Angra do Heroísmo, Açores, 02 jan 2018 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Angra associou a sua voz à do Papa Francisco, no Dia Mundial da Paz com que começou o ano de 2018, para pedir respeito pelos migrantes e refugiados.

D. João Lavrador realça que a migração “é um direito de qualquer pessoa que deve ser garantido pelas autoridades públicas e pelos governos dos diversos países” e apela aos cristãos para exercitarem uma especial sensibilidade no acolhimento, na proteção e na integração dos migrantes.

“A nossa diocese conta com um elevado número de emigrantes e também com alguns imigrantes. Daí que apele à consciência cada vez mais necessária para a realidade daqueles que abandonam a sua terra para se encontrarem com a paz ou com melhores condições de vida”, refere o prelado, na mensagem para o Dia Mundial da Paz, que a Igreja Católica celebra a 1 de janeiro, há mais de meio século.

O texto, intitulado ‘Sou Migrante e Refugiado e me acolhestes’, foi enviado a todas as comunidades católicas nos Açores.

“Convido todos os diocesanos a colocarmo-nos na disposição de acolhimento e de promoção de integração e de proteção de toda a fragilidade humana”, apela D. João Lavrador.

A partir da mensagem do Papa Francisco para o primeiro dia do ano, o bispo de Angra lembra que a paz é um dom de Deus que deve merecer “um esforço contínuo” do homem para garantir a paz entre os povos.

“Nenhum ser humano pode ser alheio à sorte de um seu semelhante. Muito menos um cristão poderá ignorar a situação de fragilidade dum irmão seu, a qual, pelo contrário, deverá despertar um sentimento de acolhimento, de partilha e de integração”, conclui D. João Lavrador, numa mensagem divulgada pelo portal diocesano, ‘Igreja Açores’.

O Dia Mundial da Paz foi instituído pelo Papa Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primeiro dia do novo ano.

OC

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