Acção Católica Rural reuniu centenas no Funchal

Acção Católica Rural reuniu centenas no Funchal A Acção Católica “não está esgotada” quanto aos seus princípios e realizações, disseram responsáveis nacionais pela ACR (Acção Católica Rural), a propósito do grande encontro realizado ontem no Funchal, com a “partilha de experiências e intercâmbio de iniciativas” pelas dioceses presentes. A importância deste acontecimento foi também realçado pelo Bispo do Funchal, D. António Carrilho, durante a homilia da celebração eucarística a que presidiu, tendo deixado uma palavra de apreço pelo trabalho feito pela diocese neste domínio. “Congratulo-me pelo reconhecimento da capacidade e competência da equipa diocesana para acolher este encontro”, disse. E manifestou ainda “a esperança que esta vinda de delegados deixe um novo estímulo em todos os militantes da ACR” entre nós. Na sua mensagem, D. António Carrilho apelou ao dinamismo apostólico baseado em três palavras -chave: “acreditar, viver e anunciar”, para que a ACR, (a celebrar 75 anos na Igreja em Portugal), possa “renovar-se” sempre, com “projectos”, e apontar “caminhos de esperança, apesar dos problemas e dificuldades”. A Acção Católica Rural (ACR) “está actualmente activa em 15 dioceses, com grupos de crianças, adolescentes, jovens e adultos. Estamos num momento forte de revitalização, como se pode conferir através deste encontro”, explicou Ângela Almeida, presidente nacional da ACR, para quem a Acção Católica tem ainda hoje razão de existir. O objectivo é que, “em cada diocese, nas paróquias, nas equipas de base, se criem projectos motivadores para que a mensagem do Evangelho possa chegar a todo o lado, ao ambiente familiar, profissional, social, através do método de revisão de vida.” Para Ângela Almeida, militante da ACR há 25 anos, os desafios para o futuro apontam para “a necessidade de se continuar a acreditar que é possível criar grupos, equipas que partilhem, momentos de olhar o outro com a atenção devida, não ficar apático neste mundo adverso de comunhão e solidariedade, e trabalhar em comunhão profunda com toda a Igreja”. O assistente nacional do Movimento, o Pe. Querubim Silva, considerou que contrariamente ao que se diz, “estes Movimentos são residuais”, ilustrando a “pujança e a capacidade de actualização permanente da ACR”. “Ao longo dos seus 75 anos, este Movimento de leigos no nosso país foi aquele que mais facilmente suportou a crise e fez a transição, precisamente pelo investimento realizado com todas as gerações de militantes”. “Mesmo neste momento de crise, a Acção Católica continua a ter um valor pedagógico muito importante que a Igreja não pode deixar de acolher e propor. Numa palavra, a ACR não está esgotada, é sempre actual, e tem respostas interessantes para o nosso tempo”. Redacção/Jornal da Madeira

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