Acólitos: O «sacramento do altar» leva ao «sacramento do irmão, à missão»

D. José Cordeiro presidiu a peregrinação nacional em Fátima

Fátima, Santarém, 01 mai 2015 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade disse hoje aos acólitos em peregrinação nacional a Fátima que “servir ao altar é servir Cristo” que está presente em todas as realidades.

“Servir ao altar é servir a Cristo e aos irmãos, não só na celebração litúrgica, mas na liturgia da vida de cada dia. Servi a Cristo na Família, na Paróquia, na Escola, nos mais pobres, nos mais idosos, nos doentes, ou melhor a todos os que precisarem de vós”, explicou D. José Cordeiro.

O bispo de Bragança-Miranda disse que os vários “ministérios operantes” numa celebração “não são funções de poder” mas de “diaconia”, de serviço, que deriva do sacerdócio de Cristo, para o bem do povo.

“O sacramento do Altar leva-nos ao sacramento do irmão, isto é, a Missa leva à Missão. Nunca esqueçamos que existe uma relação íntima entre o rito e a vida, para que possamos viver em Cristo”, desenvolveu o presidente da Comissão Episcopal da liturgia e Espiritualidade.

O prelado desafiou os jovens a escutar Deus “no silêncio do coração” e a ter coragem de ser felizes.

“Da peregrinação à conversão do coração, reaprendamos o sentido da comunicação na liturgia, que acontece de modo eloquente nos ritos e nas orações e, sobretudo, no silêncio orante”, assinalou, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

D. José Cordeiro recordou o patrono dos acólitos portugueses, o Beato Francisco Marto, que “experimentou Deus na simplicidade do coração” e “traduziu” o sentido da liturgia.

“Fazer aquele pouco que depende de mim é o contributo positivo que cada um pode oferecer à comunhão e à unidade da Igreja. A verdade está no coração de quem sabe amar e servir”, acrescentou.

O também bispo da Diocese de Bragança-Miranda, destacou a figura de “José, o homem do silêncio ouvinte” que contrasta com o tempo atual que “nada ajuda ao silêncio” mas como período de “mudança de época” existe um “desafio à esperança”.

Na Eucaristia disse ainda aos acólitos, “não instituídos”, que a Igreja em Portugal, em cada diocese, se “alegra” com esta “juventude e entusiasmo” no serviço da liturgia.

CB/OC

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