Algarve: Jornadas da Pastoral da Deficiência destacaram importância do acolhimento

Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Algarve, 28 fev 2018 (Ecclesia) – O bispo do Algarve afirmou que o trabalho na área da deficiência “é verdadeiramente um serviço que a Igreja é chamada a prestar”, falando nas jornadas diocesanas ‘Somos Família que Acolhe’, promovidas pelo Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD).

“Queremos ser Igreja, casa, família que a todos acolhe. Queremos ver a deficiência como uma realidade presente na diversidade da condição humana”, disse D. Manuel Quintas, divulga o jornal ‘Folha do Domingo’, em informação enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Nas quintas Jornadas Diocesanas do SPPD, o prelado realçou que a santidade da Igreja, vivida e testemunhada pelos seus membros, “mede-se pelo modo como acolhe e cria condições de integração e participação dos mais débeis dos seus membros”

Neste contexto, D. Manuel Quintas explicou que o trabalho na área da deficiência “é verdadeiramente um serviço que a Igreja é chamada a prestar” e assinalou que “como mãe solicita quer estar presente nestas situações”.

Do programa constaram duas mesas abertas que realçaram a importância do acolhimento da deficiência nas áreas da família, da educação e da saúde.

A diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência também participou nas jornadas e recordou que o Algarve foi “quem sustentou a acreditar que o SPPD podia acontecer nas dioceses”.

O serviço nacional da Conferência Episcopal Portuguesa foi criado em novembro de 2010 e depois de chegar às Diocese de Bragança e do Algarve, em 2015, e posteriormente a Portalegre-Castelo Branco e Lisboa, espera agora implementar-se em Santarém, Funchal e Setúbal.

O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa que no encontro foi apresentado o hino do SPPD da Diocese do Algarve, escrito e composto por Ricardo Martins, cego e membro do organismo.

O encontro terminou com a Eucaristia presidida por D. Manuel Quintas onde explicou que para Deus não há deficiência porque “olha ao coração”: “O nosso coração não tem deficiência.”

“A diferença não anula o amor com que Deus nos ama e não deve anular o amor de uns para com os outros”, referiu o bispo do Algarve, para quem o Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência é “imprescindível numa diocese”.

CB/OC

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