Algarve: Seminário diocesano de São José de Faro festejou o seu patrono

D. Manuel Quintas presidiu à Eucaristia após reflexão sobre sacerdócio e juventude

Faro, 21 mar 2018 (Ecclesia) – O bispo do Algarve presidiu à Missa do dia do Seminário de São José de Faro, no dia do padroeiro da instituição.

“São José é aquele que escuta e que executa; É modelo de vida e de exercício do ministério”, disse D. Manuel Quintas na homilia desta segunda-feira, 19 de março.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, o jornal ‘Folha do Domingo’ assinala que o prelado destacou a capacidade de São José “estar em sintonia com a ação e com o amor de Deus”, bem como a “capacidade de confiar e esperar”.

“É aquele que faz silêncio, aquele que é fiel e aquele que confia. Confia, acredita e executa sem hesitar e sem adiar”, frisou o bispo diocesano na capela do Seminário de São José.

No dia do Seminário de São José de Faro, o padre Carlos Carneiro apresentou o tema ‘O Padre, os Jovens e o Discernimento Vocacional: para um presbitério gerador de vocações’.

“Se toda a nossa vida for um sacramental, um sinal, então, num certo sentido, parece que não precisaríamos de grandes estratégias, de planos para as nossas pastorais, para as nossas promoções vocacionais”, disse ao clero algarvio.

Neste contexto, o sacerdote Jesuíta explicou que “seria uma espécie quase de contágio” e a vida tornar-se-ia “apetecível, desejável”.

“Seria absolutamente cativante, deslumbrante. Não seria o fascínio por admirar o padre A ou B, mas por descobrir Deus que se revela em cada um de nós”, acrescentou, indicando que “tudo passa, cada vez mais, pelo contacto pessoal e direto com cada um”.

O diretor do Centro de Reflexão e Encontro Universitário – CREU, na Diocese do Porto, afirmou que se os sacerdotes forem “homens de Deus, não é a fragilidade que vai ofuscar, ocultar ou inibir” o apelo que Deus pode fazer a cada um”.

O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa que o padre Carlos Carneiro após apresentar o seu retrato da juventude explicou que esta tem “valores e critérios” controlados pelas dimensões do “possível” e do “imediato”.

Para o sacerdote Jesuíta o ambiente de hoje “muito marcado pela experiência cristã, embora difusa” é para “motivo de grande esperança”.

“O tempo de hoje, com a juventude que existe, com os seus limites, os seus defeitos e as suas vantagens, é um tempo oportuno”, afirmou o diretor do CREU aos padres da Diocese do Algarve na Solenidade de São José.

CB

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