Bispos congoleses repudiam violência contra religiosos

Os bispos congoleses escreveram um comunicado a propósito do sequestro, agressão e roubo de dois padres e um seminarista na paróquia de Chierano, durante a noite de 2 para 3 de Outubro. Os “homens uniformizados” que cometeram estes crimes também incendiaram a residência do pároco e pediram cinco mil dólares de resgate.

No documento, os membros da Conferência Episcopal da República Democrática do Congo declaram que “essas acções terríveis contra pessoas cuja vida é generosamente consagrada ao serviço dos demais pedem uma forte desaprovação. Porque atentando contra a sua vida e contra as estruturas da Igreja, atingem a própria população, pois o trabalho da Igreja é conhecido na diocese de Bukavu pelo que faz em prol das vítimas das violências”.

Um ataque semelhante foi registado na noite de 5 pare 6 de Outubro, contra o convento dos Irmãos Maristas de Nyangezi e o dormitório escolar do Instituto Weza, administrado pelos religiosos.  

Condenando veementemente os ataques, os prelados recordam às autoridades políticas e militares a obrigação de proteger a população e os seus bens. “A Igreja está ao serviço de todos, pelo que merece uma atenção especial por parte daqueles que têm a tarefa de garantir a segurança” – concluem. 

Assembleia sinodal solidária com arcebispo de Bukavu

Na Quarta-feira, o arcebispo de Bukavu, D. François-Xavier Maroy Rusengo, regressou à República Democrática do Congo, abandonando os trabalhos do Sínodo para a África, depois de ter sido informado sobre os episódios de violência na sua arquidiocese.

A assembleia sinodal exprimiu a sua “fraterna solidariedade” com o prelado, “na esperança de que a reconciliação e a Boa Nova do Evangelho (…) seja ouvida como caminho partilhado por todos para chegar a condições de vida humana baseadas nos valores da justiça, reforçados pelo desejo da paz que é dom de Deus”.

“Convidamos as legítimas autoridades civis a fazer tudo o que esteja ao seu alcance para restabelecer a ordem segundo a justiça, para instaurar e garantir a paz, indispensável para uma vida normal da querida população”, refere o comunicado.

Com Rádio Vaticano

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