Braga: Museu Pio XII dinamiza serviços educativos «compatíveis» com programas escolares

Exposição «Um Museu, Uma História» é um «grande percurso» desde o período Paleolítico

Braga, 25 jan 2018 (Ecclesia) – O diretor do Museu Pio XII, da Arquidiocese de Braga, informa que os serviços educativos da instituição fornecem aos alunos “informações culturais compatíveis” com os programas escolares e promove também diversas iniciativas especiais ao longo do ano.

Na informação enviada à Agência ECCLESIA, José Paulo de Abreu realça que os serviços educativos do museu motivam os alunos para “uma melhor perceção das coleções e espaços museológicos”.

Do programa para este ano destacam-se, a partir de 1 de fevereiro, as oficinas de Carnaval onde vai ser apresentada a história da festa popular com raízes religiosas, em diversos dias até à Quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma, este ano a 14 do próximo mês.

‘Vem brincar ao Carnaval no Museu’ é o mote da iniciativa e as crianças são convidadas a vestir o “melhor disfarce”.

Também em fevereiro começam as Oficinas da Páscoa, desde o dia 20 até 31 de março, e a inscrição é obrigatória.

Vão ser proporcionadas visitas guiadas ao museu, pintura, palavras cruzadas e modelagem, doçaria e jogos tradicionais, caças ao tesouro, entre outros.

O Museu Pio XII abre as portas para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos, a 18 de maio, e a inscrição para a visita guiada é obrigatória, até ao dia anterior.

A visita acompanhada à Torre Medieval é só de manhã, a partir das 10h00, para grupos de adultos com mais de 10 pessoas e menos de 25.

No dia 18 de maio, a visita ao museu bracarense é gratuita e os visitantes podem fazer o percurso, sem guia, no horário habitual do espaço [09h30-12h30 e 14h30-18h00].

Já o programa ‘Culturando por aí…’ tem como objetivo principal “motivar” para a importância da cultura museológica “levando e preservando o passado para o futuro”, e destina-se a crianças dos 4 aos 14 anos.

O Museu Pio XII tem diversos espaços, como o de criatividade e inovação – com oficinas de reciclagem e culinárias e exposições temporárias; outro para artes plásticas – pintura, modelagem e colagem; para além de atividades lúdicas com jogos tradicionais, peddy paper; hora do conto.

Atualmente, têm patente a exposição ‘Um Museu, uma História’, e, segundo José Paulo de Abreu, num “grande percurso” os visitantes têm acesso à história do mundo desde o “longínquo passado paleolítico ao período do neolítico”, da idade do cobre à do bronze e do ferro, passando pelos Romanos até à era cristã, “que saltita” à atualidade.

O Museu Pio XII foi fundado em 1957 pelo cónego Luciano Afonso dos Santos, nas instalações do Seminário de Santiago.

O diretor do espaço cultural contextualiza que de Museu de Arqueologia, com “achados de várias escavações”, foi agregando, posteriormente, outras coleções, na área da arte sacra, como “escultura, pintura, têxtil, ourivesaria, adereços litúrgicos”.

Neste contexto, os visitantes têm uma área dedica à arqueologia e à Arte Sacra, a Torre Medieval, também conhecida como Nossa Senhora da Torre, que tem elevador para pessoas de reduzida mobilidade, e a Galeria Henrique Medina.

A galeria do Museu Pio XII resulta da oferta do pintor Henrique Medina, “famoso paisagista e sobretudo retratista”, natural do Concelho de Esposende, que em 1984, doou à Arquidiocese de Braga “uma significativa parte da sua obra – 52 quadros e 21 desenhos”, às quais juntarem-se mais três telas.

CB

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