CEP: Novo responsável sublinha papel das famílias como espaço de evangelização

D. Joaquim Mendes assume presidência da Comissão Episcopal do Laicado e Família

Fátima, 27 abr 2017 (Ecclesia) – O novo presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), D. Joaquim Mendes, disse à Agência ECCLESIA que a prioridade, nestes setores, passa por anunciar “o Evangelho da Família” e a mensagem cristã aos jovens.

“A santidade é a nossa vocação e o caminho inicia-se na família, a família é a primeira Igreja”, assinalou o bispo auxiliar de Lisboa, que vai presidir à CELF no triénio 2017-2020.

O responsável sublinhou ainda a importância do próximo Sínodo dos Bispos, em 2018, que vai ser dedicado aos jovens e ao discernimento vocacional.

Durante a Assembleia Plenária, que se conclui hoje em Fátima, D. Joaquim Mendes falou da preparação do Sínodo de 2018 e apresentou ainda uma reflexão sobre a realidade da Pastoral das Prisões em Portugal.

O presidente da CELF disse assumir a nomeação em atitude de “serviço evangélico” e manifestou a intenção de trabalhar em conjunto com os bispos da CEP e “com os leigos”.

“Trabalhar juntos, fazer o caminho juntos, um caminho sinodal”, para “discernir os desafios” e as respostas para os mesmos, precisou.

O responsável abordou a próxima canonização de Francisco e Jacinta Marto, a 13 de maio, em Fátima, apresentando os pastorinhos como exemplo de entrega a Deus.

“É mais importante, no nosso caminho cristão, aquilo que Deus faz por nós, ou pode fazer em nós, do que aquilo que nós podemos fazer”, explicou.

O presidente eleito da CELF sustenta que “aquelas crianças, na sua simplicidade, na sua humildade, foram capazes de acolher a revelação divina, foram capazes de entregar-se, de responder, e através delas o Senhor quis dar uma mensagem ao mundo”.

“As crianças são capazes de dar mensagens, o Senhor fala através dos pequeninos, é uma das coisas que nós vamos descobrindo”, prosseguiu.

Para D. Joaquim Mendes, hoje as crianças são chamadas a ser “evangelizadoras não só dos seus colegas mas também dos adultos”.

A este respeito, o responsável recorda o decreto Apostolicam Actuositatem, do Concílio Vaticano II, sobre o Apostolado dos Leigos (1965), o qual referia que é necessário “formar as crianças para o apostolado”, ou seja, “comunicar, partilhar a experiência cristã, a alegria do encontro com Jesus Cristo”

“Nós devemos também promover esta missão cristã das crianças e dos jovens” e os santos Francisco e Jacinta Marto “são uma bela mensagem que a santidade é possível”, afirmou o bispo auxiliar de Lisboa.

“Eu costumo dizer aos miúdos que é preciso ter um coração bonito para tornar o mundo bonito. Um coração aberto à graça de Deus, à amizade com o Senhor e à alegria da vivência cristã”, acrescentou.

OC

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