CNASTI combate abandono escolar

No Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, 12 de Junho, a Confederação Nacional de Acção Sobre Trabalho Infantil (CNASTI) fez mais uma sessão de esclarecimento contra este flagelo, desta vez, na localidade de Fafe. “O trabalho infantil e o insucesso e abandono escolar no concelho de Fafe” foi o ponto de partida para a reflexão que “fugiu à quantificação” porque “os números exigem uma actualização permanente” – disse à Agência ECCLESIA Teresa Costa, Delegada da LOC na CNASTI. Se a questão do abandono escolar nos bairros sociais é preocupante, “na etnia cigana é mais grave” derivado “à mentalidade e cultura cigana, sobretudo nas meninas”. E adianta: “há discriminação entre rapazes e raparigas”. Com estas acções de formação “estamos a alertar e lutar contra o trabalho infantil” – referiu Teresa Costa. Na região minhota, local do país onde a taxa de natalidade é superior á média nacional, “existem muitos problemas relacionados com o trabalho infantil”. Os salários “baixos”, sem esquecer “a Indústria Têxtil e do Calçado, são motivos fortes para que haja mais exploração infantil”. Problemas acrescidos porque os pais “têm um baixo nível escolar” o que contribui para o “abandono escolar dos filhos”. Sem esquecer as dificuldades “de aprendizagem de muitas crianças” – afirma Teresa Costa. Como solução, aponta um novo sistema de ensino que “deverá passar por um número inferior de alunos nas turmas”.

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