Coimbra: «Somos convidados a abrir as igrejas, mas sobretudo a abrir a Igreja», diz bispo diocesano

D. Virgílio Antunes presidiu à abertura do ano pastoral 2018-2019

Foto: Diocese de Coimbra

Coimbra, 24 set 2018 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra presidiu este domingo à abertura do ano pastoral 2018-2019, pedindo às comunidades católicas maior abertura para ir ao encontro de quem se encontra em dificuldades.

“Somos convidados a abrir as igrejas, mas sobretudo a abrir a Igreja, para que nela todos tenham lugar, especialmente os débeis na fé ou na vida, os que chegam com motivações esclarecidas ou os que nem sabem dizer o que querem”, disse D. Virgílio Antunes, na homilia da Missa a que presidiu na Sé Nova.

O responsável pediu que “não se descarte ninguém”, falando numa “urgência” missionária para ajudar quem procura o encontro com a Igreja.

“Que este ano seja pródigo na pastoral do acolhimento em toda as instâncias e estruturas da Igreja e que se dê um lugar de preferência às periferias da fé e da sociedade, em ações concretas, que sejam sinal da solicitude do coração de Deus por cada pessoa”.

A intervenção destacou ainda a importância de celebrar a fé na Eucaristia dominical, com um “verdadeiro rosto de Igreja, que adora e que ama o Senhor”.

Os trabalhos do início solene do novo ano pastoral começaram com a apresentação da exortação apostólica do Papa Francisco ‘Alegrai-vos e exultai’, sobre o chamamento à santidade no mundo atual.

“Ser santo é viver enraizado em Cristo e conduzido pelo Espírito de forma verdadeira, simples e humilde, apesar das debilidades e pecados; é abrir-se continuamente à graça que converte e transforma a ponto de fazer de um pecador um homem que confia e espera no Senhor”, declarou D. Virgílio Antunes.

A Missa contou com a admissão de candidatos à ordem dos diáconos e a tomada de posse dos novos cónegos da Diocese de Coimbra.

OC

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