Dia dos Irmãos: Urge repor a «cadeia de fraternidade» na sociedade

Lisboa, 31 mai 2018 (Ecclesia) – A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) destaca a importância de repor a “cadeia de fraternidade” na sociedade numa mensagem peo Dia dos Irmãos que se assinala hoje.

No documento, enviado à Agência ECCLESIA, aquele organismo da Conferência Episcopal Portuguesa destaca um dia que pretende “valorizar” os traços mais importantes que caraterizam a relação “entre irmãos”.

Como a partilha da “proximidade e solidariedade”, da “diferença e diversidade”, da “entreajuda e cooperação”, da “tolerância e reconciliação”.

Valores que, de acordo com aqueles responsáveis católicos, urge recuperar na sociedade atual, como já frisou o Papa Francisco.

“No contexto da nossa sociedade tecnocrática e burocrática, urge repor a fraternidade no centro da nossa atenção e das nossas prioridades de modo a que a liberdade e a igualdade se harmonizem corretamente”, apontou o Papa argentino.

Nesta mensagem dedicada ao Dia dos Irmãos, a CELF sublinha que é entre os irmãos que se aprende “a convivência humana” e o cuidado pelo bem-estar dos outros, sobretudo dos “mais frágeis, doentes e deficientes”.

Nesse sentido, a Comissão faz votos de que, a partir da vivência dos irmãos, seja reposta na sociedade esta “cadeia de fraternidade”.

Ao mesmo tempo apela a todos os responsáveis políticos e sociais a se “empenharem na criação de condições para que as famílias possam experimentar a beleza de uma ampla experiência fraternal dos filhos e filhas”.

O Dia dos Irmãos começou a ser assinalado em 2014, por iniciativa da Confederação Europeia das Famílias Numerosas, para preencher a falta de uma celebração mais dedicada a esta relação familiar.

Em Portugal, a organização deste evento está a cargo da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, que conta com o apoio de diversas entidades como a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, e a Confederação dos Serviços de Portugal.

A aposta tem passado também pela promoção do Dia dos Irmãos através das autarquias e dos estabelecimentos de ensino, com programas ajustados a cada região e contexto.

No documento que instituiu o Dia dos Irmãos, realça-se que “o que vivemos entre irmãos é único, irrepetível, e molda a nossa vida para sempre.”

JCP

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