Eutanásia: «Temos de exigir que os nossos deputados não se lancem em aventuras que não foram diretamente sujeitadas aos nossos votos» – Arcebispo de Braga

D. Jorge Ortiga defende uma «corrente de pensamento capaz de impedir quantos pretendem legislar sobre esta melindrosa questão»

Póvoa de Varzim, 28 mai 2018 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga afirmou este domingo que os cidadãos devem exigir aos deputados o cumprimento do programa eleitoral sem se lançarem em “aventuras” que não foram “diretamente sujeitadas” aos voto popular, como a “melindrosa questão” da eutanásia.

Na homilia na peregrinação arciprestal de Vila do Conde/Póvoa de Varzim a Nossa Senhora da Saúde, em Laúndos, D. Jorge Ortiga considera que é necessário criar uma “corrente de pensamento” que impeça a legalização da eutanásia no Parlamento.

“Temos de exigir que os nossos deputados cumpram o que têm no programa eleitoral e não se lancem em aventuras que não foram diretamente sujeitadas aos nossos votos”, disse o arcebispo de Braga citado pela Renascença.

“Elucidemo-nos sobre o que se pretende com a eutanásia e criemos uma corrente de pensamento capaz de impedir quantos pretendem legislar sobre esta melindrosa questão”, acrescentou D. Jorge Ortiga.

O arcebispo de Braga considera que a reflexão e o debate sobre a legalização eutanásia “não é trabalho para os deputados da Assembleia”, antes para os cidadãos.

A Assembleia da República tem agendado para o dia 29 de maio, terça-feira, a discussão de quatro projetos de lei apresentados pelo PAN, BE, PEV e PS sobre a despenalização da eutanásia.

PR

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