Faleceu a Irmã Zulmira Cunha

Dedicou a sua vida à etnia cigana No final do dia 18 de Novembro, a Irmã Zulmira da Conceição Cunha atingiu a meta da sua existência humana. Faleceu serenamente depois de um percurso longo e doloroso que a doença lhe provocou, mas a sua “lucidez, serenidade e bom humor acompanharam-na até aos últimos dias” – refere um comunicado da Irmã Maria Isabel Rodrigues. A irmã Zulmira nasceu em Angola em 1915. Ainda jovem veio, com a família, para Portugal. Viveu em Lisboa, Porto, Coimbra e Caldas da Rainha. Trabalhou na Acção Católica e foi secretária diocesana deste movimento católico. Em 1942 ingressou na Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima e fez parte de várias comunidades: Santarém, Fátima, Sesimbra e, sobretudo Lisboa, onde passou grande parte da sua vida. Teve como tarefas principais a formação de jovens irmãs e o serviço aos pobres. Trabalhou até há pouco e desde longa data na Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos. “Dedicou a sua vida totalmente aos ciganos” – disse à Agência ECCLESIA Francisco Monteiro, colaborador neste sector da pastoral. E acentua: “ela não vivia para ela vivia para os outros”. Dedicava às pessoas desta etnia um especial carinho e “era por todos respeitada”. O corpo encontra-se na capela da Casa Geral da Congregação, Largo de S. Mamede, em Lisboa. As exéquias terão lugar na Igreja Paroquial de S. Mamede, dia 20, às 10 horas, seguindo-se o funeral no Cemitério de Benfica.

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