Funchal: D. António Carrilho pede «total disponibilidade» para o seu sucessor

«Que D. Nuno Brás se sinta, desde o primeiro dia, amado e acolhido de todo o coração», diz o prelado numa mensagem à diocese madeirense

Funchal, 12 jan 2018 (Ecclesia) – O administrador apostólico da Diocese do Funchal, D. António Carrilho, saudou hoje D. Nuno Brás, seu sucessor à frente da comunidade católica madeirense, e pediu para que ele seja acolhido pelo povo e pelo clero “com alegria e total disponibilidade”.

Numa nota publicada na página online da Diocese do Funchal, D. António Carrilho, que serviu a diocese madeirense durante cerca de 12 anos, dá “as boas-vindas” a D. Nuno Brás a esta “bela seara do campo de Deus, plantada no oceano”.

O agora administrador apostólico da Diocese do Funchal faz votos de que o seu sucessor “se sinta, desde o primeiro dia, amado e acolhido de todo o coração, nestas ilhas da Madeira e Porto Santo, e por todos os madeirenses e porto-santenses espalhados pelo mundo”.

“São muitos aqueles que D. Nuno Brás já conhece, em especial os sacerdotes que o tiveram como professor na Universidade Católica e  como reitor do Seminário dos Olivais, bem como suas famílias, que aqui visitou”, recorda D. António Carrilho, convicto de que o novo bispo terá oportunidade de ver como o povo deste arquipélago “é gente de fé”, que “de um modo geral, ama a Igreja”.

Na mesma mensagem, D. António Carrilho, que apresentou renúncia ao cargo de bispo do Funchal por limite de idade, não esquece aqueles com quem privou e trabalhou ao longo de mais de uma década.

No termo da sua missão pastoral à frente da Diocese do Funchal, o prelado agradece “a todos os seus colaboradores, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, aos jovens e a todo o Povo de Deus, a preciosa colaboração que lhe prestaram nos diversos ministérios e serviços eclesiais”.

E não esquece “os idosos e doentes, que pela oração e sacrifício, também o ajudaram neste serviço pastoral”.

A entrada solene de D. Nuno Brás na Diocese do Funchal está marcada para dia 17 de fevereiro, às 16h00, na Catedral local.

D. António Carrilho, que a partir dessa data passará à condição de bispo emérito do Funchal, realça que o seu sucessor poderá sempre contar com o seu apoio e o da comunidade madeirense.

“Conte sempre com a oração de todos e com a minha fraterna amizade, disponibilidade e comunhão eclesial”, completa D. António Carrilho.

Nuno Brás tem 55 anos, é natural do Vimeiro, do Concelho da Lourinhã, no Patriarcado de Lisboa, e era até agora bispo auxiliar da diocese lisboeta.

Foto Agência ECCLESIA / MC, D. Nuno Brás assume o cargo de bispo do Funchal no dia 17 de fevereiro

No seu percurso formativo e pastoral, frequentou os Seminários Maiores do Patriarcado de Lisboa (Almada e Olivais), entre os anos 1980 e 1987, tendo sido ordenado sacerdote, pelo Cardeal-Patriarca D. António Ribeiro, a 4 de julho de 1987.
O novo bispo nomeado para a Diocese do Funchal é também diplomado em Comunicação Social, foi vigário na Paróquia de Nossa Senhora dos Anjos, em Lisboa; trabalhou como redator, editor e diretor do Jornal Voz da Verdade, do Patriarcado de Lisboa; e assumiu o cargo de reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma.

Ao longo das últimas décadas, D. Nuno Brás destacou-se também enquanto formador e depois reitor no Seminário dos Olivais; como membro da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, da Igreja Católica em Portugal, e como membro da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé.

Desde março de 2018  é também coordenador da secção das Comunicações Sociais da Comissão para Evangelização e Cultura, um organismo integrado no Conselho das Conferências Episcopais da Europa.

JCP

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