D. Manuel Felício anunciou para o fim do ano pastoral a publicação de um documento sobre as prioridades para os próximos anos
Guarda, 17 jan 2018 (Ecclesia) – O bispo da Guarda deseja promover a reorganização da diocese criando “instâncias de pastoral intermédia” entre as paróquias e os serviços centrais e anunciou a publicação de um documento com orientações para os próximos anos.
“Está prometido que este ano pastoral encerrará com a apresentação à Diocese de uma carta pastoral, em que o Bispo indica prioridades pastorais e traça linhas de rumo para a pastoral diocesana nos próximos anos”, adiantou D. Manuel Felício num documento onde faz um balanço das atividades no último ano.
No artigo “13 anos ao serviço da Diocese da Guarda, no exercício do ministério episcopal” D. Manuel Felício analisa sobretudo o trabalho realizado desde 16 de janeiro de 2017, destacando a realização da assembleia diocesana.
A reorganização pastoral da Diocese da Guarda é um “assunto ligado à assembleia diocesana”, que delegou numa comissão a elaboração de uma proposta.
“Está-lhe pedido que essa proposta de reorganização tenha em conta conjuntos de paróquias, cada um deles confiado ao mesmo pároco que devem evoluir para constituírem unidades pastorais, arciprestados que tenham condições para serem verdadeiras instâncias de pastoral intermédias entre a Diocese e as Paróquias, secretariados e departamentos da pastoral da Diocese, assim como o funcionamento da Cúria Diocesana”, escreve D. Manuel Felício.
Neste artigo, publicado na página da internet da Diocese da Guarda, o bispo diocesano diz que a “proposta de reorganização será oportunamente sujeita ao Conselho Pastoral Diocesano e ao Presbiteral e ainda ao Colégio de Consultores da Diocese, antes de ser aprovada e promulgada”.
D. Manuel Felício recorda que “a grande preocupação” do último ano foi a realização da assembleia diocesana, que decorreu em três sessões, para as quais foram convocados 220 delegados de toda a diocese.
Na primeira sessão o debate aconteceu em torno do “modelo de Igreja recomendado pelo Vaticano II”, de onde saíram 20 proposições, e a segunda refletiu sobre a “Palavra de Deus na vida pessoal e das comunidades e sobre a responsabilidade de evangelizar”, resultando os debates em 33 proposições.
Na terceira sessão da assembleia diocesana, os participantes “pronunciaram-se sobre a celebração da Fé e sua renovação e aprovaram 36 proposições”, lembra D. Manuel Felício, acrescentando que é a partir destas propostas que vai redigir a “carta pastoral” sobre as “linhas de rumo para a pastoral diocesana nos próximos anos”.
A redefinição da “pastoral familiar motivada pela exortação apostólica “Amoris Laetitia” do Papa Francisco”, a aplicação da Concordata, as celebrações do Centenárrio das Aparições em Fáima e o desenvolvimento da “Escola da Missão D. João de Oliveira Matos, em Angola” foram também acontecimentos que marcaram o último ano na Diocese da Guarda.
D. Manuel Felício adianta ainda o que definir a agenda na Diocese da Guarda nos próximos meses, nomeadamente a indicação de “opções pastorais realizáveis”, a celebração dos 400 anos da “Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Manteigas”, a participação no Sínodo dos jovens e incentivar a proposta da vocação sacerdotal.
PR