Igreja/Crise: Estado deve promover uma «melhor justiça social»

Alerta do presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) na Semana Social

Porto, 23 nov 2012 (Ecclesia) – O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia, disse, hoje, na Semana Social que se o Estado não servir para promover “uma melhor justiça social” e um futuro melhor, “não serve para nada”.

Na preleção sobre «Caridade e solidariedade, papel dos cristãos numa sociedade mais solidária», o padre Lino Maia foi perentório que, sobretudo em Portugal, “por caridade e solidariedade, sempre a Igreja liderou na promoção de iniciativas de apoio à população nas áreas da educação, proteção social e saúde”.

Na Semana Social deste ano, que tem como tema «Estado Social e Sociedade Solidária» e reúne cerca de 300 participantes na cidade do Porto (Casa de Vilar), entre hoje e domingo, o presidente da CNIS sublinhou que os grupos sócio-caritativos são “o despertar das consciências para a solidariedade, para a comunhão, para a ajuda fraterna e para o agir cristão”.

“Todos eles vão dando o seu contributo para que múltiplos problemas de pobreza e exclusão, isolamento, baixos rendimentos, falta de emprego ou habitação, doença e baixa escolaridade sejam minorados”, acentuou o padre Lino Maia.

Em assuntos de proteção social, promoção da saúde e educação, “a Igreja tem experiência, autoridade e história – o Estado é um novato que, por vezes, aparece «desajeitadamente»”, referiu o sacerdote da diocese do Porto.

As semanas sociais são promovidas de três em três anos pela Conferência Episcopal Portuguesa, com a coordenação de um grupo presidido por Guilherme d’ Oliveira Martins, e composto, entre outros por Alfredo Bruto da Costa, Eugénio Fonseca, padre José Manuel Pereira de Almeida e Joaquim Azevedo.

LFS

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