Igreja/Cultura: Teatro pode ser «solução para juntar as famílias na Igreja»

Tiago Sepúlveda da Fonseca, responsável por grupo de Teatro Musical Religioso, sublinha que a arte aproxima de Deus

Lisboa, 27 mar 2018 (Ecclesia) – O Teatro pode ser uma “solução para juntar as famílias na Igreja”, disse à Agência ECCLESIA Tiago Sepúlveda da Fonseca, responsável do grupo de Teatro Religioso, sediado na Paróquia da Parede, Patriarcado de Lisboa.

O grupo reúne várias gerações e “vai promovendo o contacto direto entre as pessoas”, reunindo-se às segundas-feiras para ensaios.

O Grupo de Teatro Musical Religioso procurar dar um espaço às famílias para se encontrarem na Igreja.

“O tamanho do grupo vai variando conforme as peças que temos em mãos, mas já temos tido três gerações da mesma família a ensaiar e depois em cima do palco. Posso mesmo dizer que tivemos a contracenar pessoas mais jovens e outras na casa dos 90 anos”, conta o responsável, no Dia Mundial do Teatro.

O grupo foi criado há cinco anos com este objetivo de promover o Teatro e dar aos jovens que “saem das catequeses uma forma diferente de se integrarem” em Igreja.

“Há uma lacuna quando os jovens fazem o crisma e ainda não se integraram em grupos de jovens, depois há as famílias que não sabem como podem estar juntas em Igreja e o grupo de Teatro reúne a arte, a Palavra com a música e a parte física que a juventude aprecia”.

Já em ensaios está o próximo musical ‘Lúcia, o inicio de Fátima’, da autoria de Tiago Sepúlveda da Fonseca e tem estreia marcada para o dia 13 de maio, em duas sessões, no Auditório da Boa Nova, no Estoril.

“Trata-se da história da irmã Lúcia e tem sido uma grande descoberta dos pormenores para os jovens que estão a ensaiar”, diz o responsável.

O Grupo de Teatro Musical Religioso tem ainda outro musical a ser preparado sobre a fundadora das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, a Madre Clara, a ser “divulgado brevemente”.

Tiago Sepúlveda da Fonseca conta ainda que o grupo tem organizado ateliers de Teatro nas férias escolares, como “forma de cativar crianças e jovens para esta arte e depois conseguir ter mais voluntários para as peças a concretizar”.

Outro passo de futuro para o Grupo de Teatro Musical Religioso é a expansão do grupo noutras paróquias.

“Ainda está em fase inicial, mas estamos a tentar implementar este estilo de grupo de teatro noutras paróquias, porque percebemos que este modelo serve para conciliar a arte e a fé, aproximando as pessoas”, conclui.

SN/OC

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