Igreja: «JMJ made in Pana/Cá» convida jovens a fazer ponte virtual entre Panamá e Lisboa

Atividade vai acompanhar os atos finais da Jornada Mundial da Juventude, em direto, desde o Parque das Nações

Lisboa, 17 jan 2019 (Ecclesia) – O Patriarcado de Lisboa vai promover a atividade ‘JMJ made in Pana/Cá’, com transmissão em direto do encontro mundial de jovens desde o Panamá, a 26 e 27 de janeiro, na Paróquia do Parque das Nações.

“A atividade surgiu em contexto de vigararia, para nos podermos juntar, partilhar e vermos um bocadinho da experiência da vigília das jornadas e a Missa de encerramento”, explicou Daniela Calças, da Equipa Vicarial de Jovens de Lisboa II, em declarações à Agência ECCLESIA.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019 começa a 22 de janeiro, um dia antes da chegada do Papa à América Central; a ‘JMJ made in Pana/Cá’ do Patriarcado de Lisboa, vai acompanhar os atos finais desse encontro sublinhando que, pela altura do ano e os custos associados, “não eram tantos os jovens que tinham possibilidade de ir”.

“Não vai ser a mesma coisa como aqueles que vão estar no Panamá, mas a ideia é termos um bocadinho essa experiência e juntos deles estarmos em oração. É uma forma de conseguirmos partilhar este momento com pessoas mais do que a nossa paróquia”, realça Daniela Calças.

A adesão “foi muito boa” e, neste momento, existem 170 inscritos, de cerca de 22 paróquias.

A ‘JMJ made in Pana/Cá’ vai começar com a peregrinação a partir da Gare do Oriente, às 19h00, até à igreja do Parque das Nações, e termina após a Eucaristia da JMJ, que começa às 13h00 (hora de Lisboa) na tarde de domingo, dia 27.

“Queremos que seja uma experiência de descoberta daquilo que temos preparado muito com o objetivo de vivermos um bocadinho o que se vive em jornadas, conhecer outros jovens e não estarmos fechados no grupo da paróquia”, desenvolveu Daniela Calças.

A entrevistada já viveu três edições das Jornadas Mundiais da Juventude – Madrid (2011); Rio de Janeiro (2013) e Cracóvia (2016) – e afirma que estas “são uma experiência muito marcante”, onde se descobre “todo um mundo de jovens que acreditam no mesmo e é de facto maravilhoso”.

“O maior impacto, pelo menos na minha vida, é podermos ver que não somos só nós que acreditamos em Deus, que vamos à Igreja e participamos em atividades na nossa paroquia, na nossa cidade”, acrescenta.

Aos 24 anos, Daniela Calças é animadora de um grupo de jovens na Paróquia do Parque das Nações e destaca a importância do testemunho e da partilha de quem participa nestes encontros, uma vez que, no dia-a-dia na escola ou no trabalho, não estão “com tantos jovens que acreditam no mesmo”.

“São muitas as pessoas que não acreditam, ou não ligam nada a isto, pelo que poder viver esta experiência e poder partilhá-la mostra-nos como é importante e vale a pena seguir Jesus. Passar esse testemunho ajuda muito a que seja verdadeiro e sentido”, conclui a jovem da Equipa Vicarial de Jovens de Lisboa II.

CB/OC

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