Igreja: Panamá vai acolher próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2019

Edição internacional da JMJ decorre pela primeira vez na América Central

Cracóvia, 31 jul 2016 (Ecclesia) – O Papa anunciou hoje que o Panamá vai acolher a próxima edição internacional das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em 2019.

Esta é a quarta vez que a JMJ é acolhida por uma cidade americana, mas a primeira em que vai decorrer na América Central.

“A providência de Deus precede-nos sempre. Pensai que já decidiu qual será a próxima etapa desta grande peregrinação iniciada em 1985 por São João Paulo II. E, por isso, é com alegria que vos anuncio que a próxima Jornada Mundial da Juventude – depois das duas a nível diocesano – será em 2019, no Panamá”, disse Francisco, antes da conclusão da Missa de encerramento da JMJ 2016, que decorreu desde terça-feira na cidade polaca de Cracóvia.

O anúncio foi saudado por uma delegação de jovens panamenses, com bandeiras do país, que estavam junto ao altar, para assinalar o momento.

O Panamá é o país com maior percentagem de católicos na América Central: os cerca de 2,6 milhões de batizados representam 80% da população; a Igreja Católica está organizada, territorialmente, nesta nação, em oito dioceses.

Em 2015, o Papa criou cardeal o bispo D. José Luis Lacunza Maestrojuán, de David (Panamá).

O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela Rodriguez, marcou presença em vários dos eventos da JMJ em Cracóvia, incluindo a Missa conclusiva.

No final da JMJ 2016, o Papa quis agradecer a todo os que contribuíram para o seu “bom êxito” e aos jovens que encheram Cracóvia com o “entusiasmo contagiante” da sua fé.

“Foi uma oxigenação espiritual, para poderdes viver e caminhar na misericórdia quando voltardes aos vossos países e às vossas comunidades”, disse, no ‘Campus da Misericórdia’, espaço ao ar livre que acolheu os eventos finais da JMJ de Cracóvia.

“Pela intercessão de Maria, invocamos o Espírito Santo para que ilumine e sustente o caminho dos jovens, na Igreja e no mundo, a fim de serdes discípulos e testemunhas da Misericórdia de Deus”, concluiu.

Raul, peregrino do Panamá, disse à Agência ECCLESIA e à RR que esta decisão é uma “grande bênção de Deus”, que implica “muito trabalho” e também “muita alegria”.

Jayguer Vásquez, jornalista, sublinha a oportunidade de “poder mostrar ao mundo o que é o Panamá”.

As JMJ nasceram por iniciativa de João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

Este é um acontecimento religioso e cultural que reúne jovens de todo o mundo durante uma semana.

Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível diocesano no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos numa grande cidade: em 1987, Buenos Aires (Argentina); em 1989, Santiago de Compostela (Espanha); em 1991, Czestochowa (Polónia); em 1993 em Denver (EUA); em 1995, Manila (Filipinas); em 1997, Paris (França); em 2000, Roma (Itália); em 2002, Toronto (Canadá); em 2005, Colónia (Alemanha); em 2008, Sidney (Austrália); em 2011, Madrid (Espanha); Rio de Janeiro (Brasil), em 2013; e Cracóvia (Polónia), em 2016.

CB/OC

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