Igreja/Portugal: Bispo de Beja presta homenagem a D. José Policarpo

D. António Vitalino recorda momentos importantes da convivência com o falecido patriarca emérito

Beja, 18 mar 2014 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. António Vitalino, dedica a sua nota semanal a D. José Policarpo, “um grande homem da Igreja”, que esteve muito presente no seu percurso “em momentos importantes”.

“Aproveito a primeira parte desta nota para prestar homenagem a este grande homem da Igreja, que esteve muito presente no meu próprio percurso em momentos importantes”, pode ler-se na nota semanal do bispo de Beja enviada à Agência ECCLESIA.

D. António Vitalino recorda o primeiro contacto com o cardeal emérito em 1977 “quando D. José Policarpo era professor de teologia na Universidade Católica de Lisboa”.

“Até que um dia fui chamado a ser seu colega como bispo auxiliar de Lisboa, em 1996, reunindo-nos amiúde com o cardeal-patriarca de Lisboa de então, D. António Ribeiro”.

Sob a sua orientação do então patriarca de Lisboa, D. António Vitalino serviu a Diocese de Lisboa até à ida para Beja, a 10 de abril de 1999, e depois disso recorda os vários momentos em que encontravam no Pego, em Alvorninha, na casa natal de D. José Policarpo.

O bispo de Beja conclui a sua nota semanal referindo-se ao falecido patriarca como um “homem simples e de cultura superior, inteligente e prático, próximo de Deus e das pessoas, a quem serviu, como colega, amigo, professor, conselheiro e bispo, que Deus lhe conceda a bem-aventurança da vida plena”.

A nota semanal de D. António Vitalino aborda ainda a liturgia da Igreja, que a caminho do terceiro domingo da Quaresma apresenta “o episódio de Jesus a caminho de Jerusalém junto ao poço de Jacob, em diálogo com uma samaritana”.

Partindo da análise desse episódio o bispo de Beja desafia os cristãos a procurar Cristo aconselhando “a que ninguém deixe de a procurar, de caminhar até o seu espírito fazer a experiência feliz desse encontro, pois quem procura encontra. Ou melhor, Ele está em nós e espera, com paciência e respeito pela nossa liberdade, até que batamos à porta”, concluiu.

MD

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