JMJ2016: Colégios Maristas propõem experiência de «Igreja mais universal»

129 alunos e ex-alunos da instituição rumam à Polónia

Lisboa, 21 jul 2016 (Ecclesia) – Os colégios católicos Maristas de Lisboa e Carcavelos vão levar 129 jovens à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Cracóvia, incentivados por professores que também fizeram essa experiência.

“A expectativa é que mudem algo na sua vida e conheçam uma outra forma de viver a fé que não estão habituados, que conheçam uma realidade de uma Igreja mais universal”, explica à Agência ECCLESIA Francisco Rocha, do grupo coordenador da peregrinação.

O professor de Físico-Química, que participou na JMJ de Czestochowa, em 1991, destacou o “forte simbolismo” do encontro mundial de jovens realizar-se pela segunda vez na Polónia porque “é um regressar às origens”.

“Acho que para eles vai ser muito importante viver essa experiência. Numa escola como a nossa temos vivências e manifestações de fé diferentes e abrimos as jornadas a todos como oferta clara e concreta que tinha de ser gente com capacidade para se abrir a nova realidade e conhecer”, desenvolve Francisco Rocha.

O Colégio Marista de Carcavelos incentivou a participação nas jornadas e abriu as inscrições a antigos alunos, obtendo respostas positivas, como José Estácio que considera “uma honra” regressar a uma casa onde foi feliz e deixou “muitas amizades e saudades”.

“Nada como voltar a este colégio numa Jornada Mundial da Juventude onde partilhamos tudo”, acrescentou o jovem de 19 anos que vai a Cracóvia com o objetivo de “descobrir a vocação,”.

“Tentar renovar o que tentei descobrir ao longo dos últimos anos que me leva a partilhar a minha vida com aqueles que Deus coloca no meu caminho. Com a Igreja universal perceber qual é o meu caminho”, refere José Estácio.

Já Susana Godinho, de 16 anos, e ainda aluna do colégio, vai rumar à JMJ de Cracóvia entusiasmada pela participação da irmã na JMJ de Madrid, em 2011.

“A JMJ parte do pressuposto que nós fazemos amizades com pessoas de outras culturas. É importante termos noção do que se passa noutros cantos do mundo e percebermos a forma como outras pessoas vivem e comunicarmos com elas é muito enriquecedor”, desenvolveu.

O professor Joel Leal, também envolvido na organização da viagem do Colégio Marista a Cracóvia, destaca a “proposta concreta” que apresentaram, porque como colégio católico “é importante que não seja só de nome” mas vivam “com ações concretas”.

“Perceber um bocadinho que não vivemos isolados, há mais jovens que partilham da mesma fé, a mesma alegria, das mesmas dúvidas e dificuldades, e nesse sentido proporcionar essa vivência de JMJ”, explicou o docente de Educação Moral e Religiosa Católica.

O entrevistado assinalou também que o encontro com o Papa Francisco ganha destaque sendo uma “mais-valia” nesta peregrinação porque “consegue motivar, cativar, e fazer com que possam sair do pequeno mundo” afinal como colégio católico é preciso saberem que fazem “parte de uma Igreja universal”.

CB

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