Media: Papa elogia trabalho dos jornalistas por uma «sociedade justa e pacífica»

Francisco assinalou celebração do 52.º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Cidade do Vaticano, 13 mai 2018 (Ecclesia) – O Papa assinalou hoje no Vaticano a celebração do 52.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, sobre o tema das “notícias falsas e jornalismo de paz”.

“Saúdo todos os profissionais dos media, em particular os jornalistas que se empenham na busca da verdade das notícias, contribuindo para uma sociedade justa e pacífica”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, perante milhares de pessoas reunidas para a recitação do ‘Regina Coeli’.

A mensagem do Papa para esta celebração anual, em 2018, tem como título “«A verdade vos tornará livres (Jo 8,32)». Fake news e jornalismo de paz”.

Francisco convida a prevenir a difusão destas notícias falsas e a “redescobrir o valor da profissão jornalística”, sublinhando a responsabilidade pessoal de cada um na “comunicação da verdade”.

“No meio do frenesim das notícias e na voragem dos furos, [o jornalista] tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audiência, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas”, escreve.O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única celebração do género estabelecida pelo Concílio Vaticano II (decreto ‘Inter Mirifica’, 1963).

Os donativos recolhidos nas Missas dominicais revertem em favor dos projetos do Secretariado Nacional das Comunicações e dos vários Secretariados Diocesanos do setor.

OC

A reflexão dominical do Papa, no Vaticano, centrou-se na solenidade litúrgica da Ascensão de Jesus, considerando que este momento abriu uma “nova forma de presença” de Cristo, que deve levar a “servi-lo e testemunhá-lo aos outros”.

“Trata-se de ser homens e mulheres da Ascensão, isto é, que buscam Cristo pelos caminhos do nosso tempo, levando a sua palavra de salvação até aos confins da terra. Neste itinerário, encontramos o próprio Cristo nos irmãos, sobretudo nos mais pobres, nos que sofrem na própria carne a dura e mortificante experiência de velhas e novas pobrezas”, disse.

 

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