Mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família para o Dia dos Irmãos

A vida constrói-se em torno de acontecimentos, afetos, aprendizagens, compromissos, ideais e de muitas outras realidades. De todas as experiências vividas, ressalta a importância dos irmãos, pois eles são os nossos mais próximos.

Crescemos com eles em família e juntos construímos uma teia de vivências comuns únicas, irrepetíveis e marcantes. Por isso, a importância de um dia dedicado aos irmãos, a quem saudamos e dirigimos esta mensagem fraterna.

Unidos a todas as famílias, desejamos valorizar o que de tão importante acontece entre irmãos: crescer juntos, apreciar as descobertas em comum, compartilhar a proximidade e a solidariedade; consolidar a identidade que é diferença e diversidade, a entreajuda e a cooperação, a tolerância e a reconciliação; reavivar a memória comum que faz parte das histórias de vida e de família.

Os irmãos integram-se na história pessoal de quem os tem e habitualmente são os primeiros amigos, por isso, Irmão é o que de mais feliz podemos ser!

O Papa Francisco lembra que “Irmão” e “Irmã” são palavras que o cristianismo aprecia muito, e que Jesus levou à sua plenitude ao dar a vida por todos.

Lembra-nos também que os laços de fraternidade em família são «uma grande escola de Liberdade e de Paz (…).

Em família, entre irmãos, aprendemos a convivência humana, como devemos conviver na sociedade1». Na família, os irmãos desenvolvem também compromissos de afeto, carinho e paciência para com os irmãos «mais frágeis, doentes e deficientes».

«No contexto da nossa sociedade tecnocrática e burocrática, urge repor a fraternidade no centro da nossa atenção e das nossas prioridades de modo a que a liberdade e a igualdade se harmonizem corretamente».

Por isso, apelamos a todos os responsáveis pelo Bem Comum da Sociedade, que nos empenhemos na criação de condições para que as famílias possam experimentar «a beleza de uma ampla experiência fraternal dos filhos e filhas».

Unimo-nos a todos os que hoje celebram a alegria e a gratidão dos seus irmãos e imploramos a Deus para que nunca se interrompa a «cadeia da fraternidade» para exultarmos com o salmista: «Como é bom, como é agradável os irmãos viverem em unidade!» (Sl 133, 1).

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