O fascínio eterno da festa

“Quem der sentido ao trabalho, tem necessidade da festa” – realça D. António Marcelino “A festa é um direito e é um dever, é uma necessidade” – realça D. António Marcelino, bispo de Aveiro, na rubrica semanal do «Correio do Vouga». Na reflexão, o prelado afirma que o “dia-a-dia sem festa no horizonte torna-se pobre e desumano. Quem der sentido ao trabalho, tem necessidade da festa e raramente retira a esta o seu verdadeiro sentido. No fundo, é sempre a vida à procura do sentido. Sem ele, depressa se esvazia”. Como na época de Verão, as localidades ficam engalanadas com as festas, o bispo de Aveiro sublinha que “impressiona ver a gente do povo, já um ano antes, a preparar a festa lá da terra, a calcorrear ruas para recolher ofertas, a fazer, ainda bem longe, contas e contactos para que nada falte, a tirar tempo ao descanso semanal para que a sua festa fique na memória de conterrâneos e vizinhos. E estes trabalhos ficam compensados, porque a festa resultou, resulta sempre”. Como o EURO 2004 terminou recentemente, o pastor não esqueceu este acontecimento que mobilizou o país. “O futebol alargou agora a festa de todos e deu-lhe um colorido próprio. Como nunca. Antes do resultado, já havia resultado. E esse também conta, porque perder não deve estragar uma festa que foi de todos”.

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