Páscoa: Bispo de São Tomé e Príncipe dirige mensagem à diocese

D. Manuel António dos Santos pede corações libertos de ambição

São Tomé, 16 abr 2014 (Ecclesia) – O bispo de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António dos Santos escreve, na sua mensagem de Páscoa, que “amar é o único caminho que pode conduzir à felicidade” que todos procuram.

“Amar é o único caminho que nos pode conduzir à felicidade que todos procuramos. Não nos preocupemos se temos muitos amigos, se somos admirados, em acordar de manhã sem problemas, sem dificuldades. Preocupemo-nos sim, em ser amigos, em libertar o nosso coração da ambição desmedida e em aprender com Cristo a dar a vida. E seremos felizes!”, aconselha D. Manuel António dos Santos.

O bispo de São Tomé e Príncipe analisa o mundo atual como “desanimado, onde se perderam esperança e sonhos”, onde as necessidades “criadas” acabam por “obrigar” as pessoas “a ser felizes”.

“Não ser feliz com aquilo que o mundo nos dá é uma frustração e para que isso não aconteça, apresentam-nos produtos de todo o tipo: livros de auto-ajuda, receitas mágicas, psicólogos, curandeiros, astrólogos, sacerdotes e sacerdotisas que anunciam todo o tipo de religiões de prosperidade e felicidade garantida, carros e casas de sonho, marcas convidativas… e esquecemo-nos de cultivar os nossos jardins de afetos, de relações amigas, de uma fé confiada e solidária”, lamenta.

O bispo do arquipélago africano lembra que em tempo de celebração da Páscoa é essencial “recordar Jesus, um homem que viveu uma vida plenamente feliz, embora tenha morrido na cruz”.
“A Páscoa fala-nos, em primeiro lugar, da cruz” que é reveladora de “amor, do Filho de Deus amando-nos até ao fim e que hoje continua na cruz, braços abertos, coração aberto, grito de perdão, palavra de paz” e que posteriormente se torna a “afirmação da vitória do amor” pela ressurreição.

“Com Cristo temos de fazer do amor a Deus e aos irmãos a meta da nossa existência, optar pelo amor é optar pela cruz porque amar nunca é fácil, mas é o único caminho que conduz à vida, a uma vida plena”, concluiu D. Manuel António dos Santos. 

RV/MD

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