Património: Protocolo de cooperação vai permitir reabilitação do Santuário do Cabo Espichel

Documento foi assinado entre a Confraria de Nossa Senhora do Cabo e o Município de Sesimbra

(Dta-esq) Padre José Lobato, Padre Luís Ferreira, Francisco Jesus, Padre Eduardo Nobre
Foto: Diocese de Setúbal

Setúbal, 31 ago 2018 (Ecclesia) – A Diocese de Setúbal informa que a Confraria de Nossa Senhora do Cabo e o Município de Sesimbra assinaram um protocolo de cooperação para realizarem obras reabilitação das alas norte e sul do santuário situado no Cabo Espichel.

“A região e o país merecem todos os esforços conjuntos para recuperar e promover o Cabo”, disse o vigário-geral da Diocese de Setúbal, esta quinta-feira, nos Paços do Concelho de Sesimbra.

No sítio online da diocese lê-se que o padre José Lobato destacou o cuidado que o bispo sadino, D. José Ornelas, tem dado a processo em causa.

O protocolo foi assinado pelo comissário da Confraria de Nossa Senhora do Cabo, o padre Luís Ferreira, e pelo presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Francisco Jesus, na presença do vigário-geral e do pároco da Corredoura (Castelo de Sesimbra), padre Eduardo Nobre.

O padre José Lobato realçou que a Diocese de Setúbal, através da confraria, está disponível para “continuar a trabalhar” porque “os passos dados são sempre muito curtos em relação à distância que há para percorrer”.

“O objetivo principal e primordial é dar ao Santuário do Cabo Espichel a dignidade que merece, mantendo a sua génese e o espírito religioso, não obstante o desenvolvimento turístico e cultural que ali se pretende implementar”, referiu, por sua vez, o presidente do município de Sesimbra.

Após a assinatura do protocolo de cooperação que visa a execução de obras reabilitação das alas norte e sul do Santuário de Nossa Senhora do Cabo, Francisco Jesus afirmou este “era um dos passos que faltava” para dinamizarem “o processo de concurso para a obra através da plataforma REVIVE”.

Cabo Espichel
Foto: Câmara Municipal de Sesimbra

A Confraria de Nossa Senhora do Cabo vai ceder “à autarquia o direito de superfície da ala sul, por um período de 40 anos, de forma a assegurar a viabilidade económica da reabilitação dos edifícios e futura exploração turística e/ou cultural do complexo do santuário”.

A Diocese de Setúbal informa também que com o referido protocolo no final das obras de reabilitação, 40% do espaço da ala sul é para “uso exclusivo e imediato” da Confraria de Nossa Senhora do Cabo.

CB

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