Eutanásia: Diretora do Instituto de Bioética da UCP considera «absolutamente prematura» qualquer proposta legislativa

[et_pb_section bb_built=”1″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” next_background_color=”#000000″][et_pb_row][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

Ana Sofia Carvalho considera prioritário assegurar que cada português tenha possibilidade de «ser cuidado com dignidade no final de vida»

 

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_code _builder_version=”3.0.101″]<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/0SxQK7lJ2DM” frameborder=”0″ allow=”autoplay; encrypted-media” allowfullscreen></iframe>[/et_pb_code][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ next_background_color=”#ffffff” _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”fade”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_blurb _builder_version=”3.0.101″ url_new_window=”off” use_icon=”off” use_circle=”off” use_circle_border=”off” icon_placement=”top” use_icon_font_size=”off” background_layout=”light”]

Porto, 28 fev 2018 (Ecclesia) – A diretora do Instituto de Bioética, da Universidade Católica Portuguesa (UCP) considera “absolutamente prematuro” apresentar uma proposta legislativa sobre a eutanásia, um tema em que “é muito difícil” as pessoas entenderem aquilo de que se fala.

“As pessoas podem ter posição a favor ou contra, mas o mais importante é perceber se os argumentos são consistentes com a posição que defendem e se têm argumentos para essa posição”, afirma Ana Sofia Carvalho.

Para a especialista, o que deve marcar a “energia e o debate” é assegurar que cada português tenha direito “a ser cuidado com dignidade no final de vida”.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, a responsável observa que “todas as questões ditas fraturantes” têm muito a ver com a matriz cultural dos países e exemplifica que na Bélgica, “praticamente, 75% das pessoas que recorrem à eutanásia são da Flandres” e não são da Bélgica francesa, que já tem uma matriz cultural “muito mais próxima” da portuguesa.

“A matriz cultural tem uma influência muito grande sobre a forma como percecionam o início e fim de vida; estas coisas têm de se estudar antes de partirmos para a etapa final que é a legislação”, sublinha.

[/et_pb_blurb][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#ededed” next_background_color=”#ededed” _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”slide”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_code _builder_version=”3.0.101″]<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/nHgldjJtgsI” frameborder=”0″ allow=”autoplay; encrypted-media” allowfullscreen></iframe>[/et_pb_code][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#ffffff” next_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”slide”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_blurb _builder_version=”3.0.101″ url_new_window=”off” use_icon=”off” use_circle=”off” use_circle_border=”off” icon_placement=”top” use_icon_font_size=”off” background_layout=”light”]

A diretora do Instituto de Bioética da UCP sustenta que as políticas “têm de estar informadas com algum tipo de evidência” e é aí que querem contribuir “com a investigação e a formação” que fazem.

A entrevistada faz parte do Grupo Europeu de Ética em Ciência e Novas Tecnologias e explica que a ética, teoricamente, “tem de ser aquela que promove a discussão”, o debate, o envolvimento da sociedade e que “põe os dados de forma clara e objetiva em cima da mesa” para que as pessoas possam construir a sua posição e os fundamentos.

O relato de atrasos no acesso às consultas e tratamentos no Instituto Português de Oncologia –  IPO mostra, por exemplo, quanto o debate sobre a eutanásia, “nesta altura, é inapropriado”, mais concretamente o querer “legislar” quando existe “a perceção com números reais que as pessoas não têm acesso àquilo que precisam”.

“Nem estamos a falar de cuidados paliativos, mas do básico que é o acesso a tratamento e consultas numa unidade de tratamento oncológico”, acrescenta, afirmando que assim “é prematuro” oferecer “à pessoa o último caminho que é a possibilidade dela se matar”.

[/et_pb_blurb][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”fold” next_background_color=”#000000″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_code _builder_version=”3.0.101″]<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/PgiPdjCoMN0″ frameborder=”0″ allow=”autoplay; encrypted-media” allowfullscreen></iframe>[/et_pb_code][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”slide” next_background_color=”#000000″][et_pb_row][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_image _builder_version=”3.0.101″ src=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/02/eutanasia_paliativos_maos.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” always_center_on_mobile=”on” force_fullwidth=”off” show_bottom_space=”on” /][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

Neste âmbito, explica que qualquer profissional de saúde deve estar preparado para “cuidar de doentes em fim de vida”, uma questão difícil e complexa, mas “não pode deixar de existir essa preparação” dos profissionais “terem competências”, trabalharem-nas e serem preparadas para conseguir-se “resolver o problema” da forma como as pessoas são tratadas nos últimos dias de vida.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][et_pb_row _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”slide”][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_image _builder_version=”3.0.101″ src=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/02/oxygen-502887_1920-Custom.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” always_center_on_mobile=”on” force_fullwidth=”off” show_bottom_space=”on” /][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

A diretora do Instituto de Bioética refere também que é “absolutamente crucial” saber que “deixar morrer é um ato de boa medicina” e o médico tem de “ter a coragem moral de saber parar mas “muitas vezes não é preparado”.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”fold” next_background_color=”#000000″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_code _builder_version=”3.0.101″]<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/RVF31W0-sw0″ frameborder=”0″ allow=”autoplay; encrypted-media” allowfullscreen></iframe>[/et_pb_code][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”roll”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_blurb _builder_version=”3.0.101″ url_new_window=”off” use_icon=”off” use_circle=”off” use_circle_border=”off” icon_placement=”top” use_icon_font_size=”off” background_layout=”light”]

“Os médicos têm de ser preparados não só para investir e salvar mas também para saber acompanhar quando a técnica não tem nada a oferecer”, desenvolve, recordando que o neurocirurgião João Lobo Antunes, falecido em 2016, dizia que, possivelmente, era «o maior ato de coragem moral saber parar perante um moribundo» mas “tem de ser ensinado”.

O Vaticano recebe hoje um congresso sobre cuidados paliativos, promovido pela Academia Pontifícia para a Vida, com a participação de 400 especialistas, com vista a difundir uma cultura de atenção aos doentes, para que ninguém “morra sozinho”.

HM/CB/OC

[/et_pb_blurb][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top