Portugal: Novas políticas públicas podem duplicar nascimentos

Lisboa, 03 jul 2014 (Ecclesia) – A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) analisou o «Inquérito à Fecundidade» do Instituto Nacional de Estatística (INE) e considera que “há potencial para uma duplicação dos nascimentos nos próximos três anos”.

“De acordo com os dados do INE publicados esta semana, cerca de 21% das mulheres e homens em idade fértil pensam ter um filho nos próximos três anos”, revela a APFN que considera que é possível aumentar a natalidade em Portugal.

Segundo o «Inquérito à Fecundidade», realizado pelo INE em 2013, existiam 2.259.353 mulheres e 2.522.419 homens em idade fértil em Portugal.

A APFN reclama por políticas públicas “adequadas às necessidades das famílias que querem ter filhos” para ser possível “atingir o índice de fecundidade de 2,1 e assegurar o retorno à sustentabilidade demográfica”.

Para a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas se 21% dos inquiridos tiverem filhos nos próximos três anos “o número total de nascimentos estará próximo dos 500.000, cerca de 165.000 nascimentos por ano” ou seja “o dobro do atual número de nascimentos”.

“A APFN regozija-se com estes resultados e espera que, muito em breve, possam ser criadas condições para que esta intenção dos portugueses se revele possível”, escrevem no seu site.

CB/OC

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