Publicações: Um «Natal intemporal» para qualquer altura do ano

Presépios e poemas de frei Lopes Morgado para revelar o Natal

Fátima, Santarém, 04 jan 2016 (Ecclesia) – Frei Lopes Morgado, sacerdote dos Franciscanos Capuchinhos, escreveu ‘Natal intemporal’ que pode ser lido em qualquer altura do ano e onde a escrita, a poesia, alia-se, sem relação direta, à imagem, ilustrado por 121 presépios.

“No meio de uma sardinhada, em julho, uma pessoa pode estar a viver o seu Natal. É ali que se sente com vontade de viver, de ser o que era e alguém de dentro que lhe dá uma força qualquer, um mão que o leva e empurra, é um bocado esta dimensão do intemporal”, explica frei Lopes Morgado.

À Agência ECCLESIA, o sacerdote e escritor/poeta dos frades menores Capuchinhos assinala que quando menos se espera, “quase como acontece a poesia, o amor”, pode acontecer o Natal e “fora da época”.

“Alguém que procure o Natal permanentemente e intemporal, não o Natal datado de 25 de dezembro ou 6 de janeiro, se for do oriente, mas o Natal que também nos acompanha, faz-nos renascer à vista de alguém que desce de si para se tornar um de nós. E neste mutuo diálogo, iluminação mútua vai caminhando o menino”, desenvolve o sacerdote.

Nesta obra, editada pela Difusora Bíblica, os poemas são ilustrados por 121 presépios da iconografia da natividade da coleção de mais de 1300 presépios, da Coleção “Evangelho da Vida, dos frades menores Capuchinhos, uma recolha/coleção com o propósito de se tornar num museu.

Segundo a editora, ao longo de 108 páginas, “um guia leva o autor e o leitor pela mão”: “Isaías, o maior profeta-poeta do Antigo Testamento, que surge por trás da ‘cortina’ de cada capítulo.”

“O livro deve ser lido ou visto. Há dois itinerários paralelos, os presépios não ilustram o poema, ao ler não se procura a imagem ao lado porque não tem nada a ver um com o outro”, adianta o também chefe de redação da revista ‘Bíblica’.

O livro ‘Natal intemporal’ caminha entre a poesia e os presépios, dois itinerários diferentes que se podem percorrer em qualquer época do calendário, afinal, os poemas foram escritos “fora do tempo do Natal, ao longo do ano nas várias circunstâncias”.

“A letra e o texto surgem depois quando as raízes vão crescendo e damos colo a essa vivência, a uma emoção que se teve. Sentimos com a emoção de agora quando já vivemos tempos atras”, acrescenta frei Lopes Morgado.

HM/SN/CB

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