Vaticano: Capela Musical Pontifícia passa para o Departamento das Celebrações Litúrgicas

Foto: DR (arquivo 2018)

Cidade do Vaticano, 19 jan 2019 (Ecclesia) – O Papa Francisco integrou a Capela Musical Pontifícia Sistina no Departamento das Celebrações Litúrgicas, através de um Motu Proprio publicado hoje onde nomeou um novo responsável e um novo supervisor económico.

“Desde a sua antiga fundação e ao longo dos séculos, o Coro da Capela Musical Pontifícia brilhou na história como importante manifestação de expressão artística e litúrgica a serviço das solenes celebrações dos Pontífices”, escreveu o Papa.

No documento divulgado hoje, pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Francisco integra a Capela Musical Pontifícia, mais conhecido por “Sistina”, no Departamento das Celebrações Litúrgicas do Papa.

O departamento é responsável pela organização das funções litúrgicas Papais e responsável e promotora da “preciosa herança artístico musical produzida nos séculos pela própria Capela Sistina nas solenes liturgias dos Pontífices”.

Neste contexto, explicou que de acordo com as indicações do Concílio, em relação à Sagrada Liturgia – “em particular os números 28-29 da Sacrosanctum Concilium” – que “em vista do decoro da celebração litúrgica” designam às scholae cantorum “um verdadeiro ministério litúrgico” a ser exercido “com autêntica piedade do modo que convêm a tão grande ministério e que o Povo de Deus tem o direito de exigir”.

Na carta apostólica, em forma de Motu Proprio, o Papa argentino nomeou como responsável pelo coro da Capela Musical Pontifícia o seu mestre das Celebrações Litúrgicas, Monsenhor Guido Marini “confiando-lhe a tarefa de guiar todas as atividades e os âmbitos litúrgico, pastoral, espiritual, artístico e educativo da Capela”.

“Fazendo com que seja cada vez mais percetível na mesma e em cada um dos componentes o objetivo primário da Música Sacra que é “a glória de Deus e a santificação dos fiéis” (SC 112)”, explicou Francisco, referindo que o novo responsável vai “redigir um estatuto”, atualizando também o regulamento aprovado por São Paulo VI, a 8 de agosto de 1969, e as sucessivas disposições aprovadas em 1970.

“Com sincera preocupação pelo profícuo caminho eclesial” da ‘Sistina’, foi também nomeado como supervisor económico D. Guido Pozzo, que era o secretário da Comissão Pontifícia ‘Ecclesia Dei’, que o Papa também suprimiu hoje num noutro Motu Proprio.

CB

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