Viana do Castelo: «Procurar a dignidade dos atos litúrgicos» através da música

Mensagem marcou encontro diocesano do setor no Centro Pastoral Paulo VI em Darque

Viana do Castelo, 22 jan 2018 (Ecclesia) – A Diocese de Viana do Castelo dedicou o encontro de pastoral litúrgica deste ano, nos dias 20 e 21 de janeiro em Darque, à promoção de um maior cuidado na preparação da parte musical das celebrações.

Segundo um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, “Procurar a dignidade dos atos litúrgicos” e “compreender a música como liturgia, ação de graças e plenitude” foram alguns dos desafios deixados ao longo do evento, inserido nas comemorações dos 40 anos da criação da diocese vianense.

José Cordeiro, presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade, e um dos oradores do encontro, frisou a “responsabilidade” de todos os membros do clero “na promoção da beleza da música na Liturgia”.

Para o bispo de Bragança-Miranda, os sacerdotes devem apostar numa “preparação ampla” destes momentos, para que “a liturgia seja tempo e espaço de oração no serviço de Cristo”.

D. Carlos Azevedo, delegado do Pontifício Conselho para a Cultura, que também este presente em Darque, deu como  exemplo a missão dos salmistas.

Para o bispo português, através da sua atividade, os salmistas devem ser eles próprios impulsionadores de uma “atitude exegética” dos fiéis perante a Eucaristia e a liturgia.

O 40.º Encontro Diocesano de Pastoral Litúrgica, com o tema “Dai graças ao Senhor com arte e com espírito: A música na Liturgia”, decorreu no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque, “com a participação de mais de 550 pessoas”.

Esta iniciativa evidenciou ainda a importância de buscar “níveis cada vez mais elevados de competência” e acalentar os “novos dons que vão surgindo” no meio da comunidade, ao nível dos grupos corais ou de música litúrgica.

O final do encontro, com uma liturgia presidida por D. Anacleto Oliveira, bispo de Viana do Castelo, ficou marcado com a nomeação de 21 novos ministros extraordinários da comunhão, que serão “chamados a desempenhar a sua missão em diferentes comunidades” do território.

“Só podereis levar Cristo aos que não o conseguem receber na Igreja (especialmente aos doentes) se Aquele que vai nas espécies vai também na vossa alma”, disse o responsável católico aos novos ministros.

JCP

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