Ambiente: Juventude Operária Católica participa em Marcha Mundial pelo Clima

Iniciativa deste sábado decorre em Portugal nas cidades de Lisboa, Porto e Faro

Lisboa, 07 set 2018 (Ecclesia) – A Juventude Operária Católica (JOC) está entre as mais de 40 organizações portuguesas que este sábado vão marchar pelas ruas de Lisboa, Porto e Faro, em defesa do ambiente.

Esta Marcha Mundial do Clima, que sairá para a rua a partir das 17h00 (em Lisboa no Cais do Sodré), tem como objetivo alertar para os riscos da exploração dos combustíveis fósseis, que são um dos principais responsáveis pela emissão de gases com efeito estufa para a atmosfera, e exigir a transição para as energias renováveis.

Na base deste protesto está a possibilidade da instalação em Portugal de novas infraestruturas ligadas à exploração de combustíveis fósseis, nomeadamente nas regiões de Aljezur e Aljubarrota.

“A verdadeira liderança climática nasce a partir das bases. Isto significa ver o poder nas mãos das pessoas, em vez das corporações; significa uma vida melhor para quem trabalha e justiça para as populações mais afetadas pelos impactos das alterações climáticas e pelas atividades das petrolíferas”, pode ler-se na página online deste evento.

Sob o lema ‘Parar o petróleo! Pelo clima, justiça e emprego’, vão marchar várias organizações portuguesas de ambiente, diversos movimentos cívicos, também representantes de sindicatos e de partidos políticos, a par da Juventude Operária Católica.

Em linha com outras atividades do género, que vão decorrer em mais 24 países de todo o mundo, estará o mote de salvar o clima e lutar pelo desenvolvimento de medidas que permitam a salvaguarda dos recursos naturais e de todas as pessoas.

Um ponto que diz respeito a Portugal é este dos combustíveis fósseis, e sobretudo alertar para a importância de cumprir o Acordo de Paris, que apontou para a não implementação de novos projetos para a obtenção de combustíveis fósseis, nomeadamente petróleo.

Sob o risco de o futuro do planeta, do ambiente em geral, mas também das comunidades mais diretamente afetadas, ficar cada vez mais comprometido.

Recorde-se que no final deste ano, em dezembro, vai ter lugar na Polónia a 24.ª Conferência sobre o Clima, promovida pela Organização das Nações Unidas.

JCP

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