Dia da Mãe: «Parece que dei à luz, novamente», diz quem viu um filho ser ordenado padre ou uma filha entrar num convento

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O caminho de vocação dos filhos surpreendeu o coração de quem hoje se orgulha, reza e partilha um filho com a Igreja: ser mãe de um sacerdote e ser mãe de uma religiosa. A celebração do dia da Mãe levou a ECCLESIA ao encontro destas mães. Mulheres que cumprem o desígnio de ser mãe muitas vezes à distância.

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“Nunca mais esqueci a segunda-feira, dia 23 de maio de 2010, quando ela deu a notícia. Eu gritei de alegria, levantei-me e fui dar-lhe um abraço, não tive outra reação. Sentados à mesa ficaram o pai, perplexo, e os dois irmãos”, recorda a mãe.

Há quase sete anos, a filha mais velha do casal Isabel e Pedro Franco, resolveu sair de casa para ser Escrava do Sagrado Coração de Jesus. A mãe Isabel contou à ECCLESIA que a filha, “sempre muito determinada e decidida”, partilhou que tinha pedido para entrar numa casa de religiosas.

No ano a seguir, a 08 de outubro, Leonor Franco entrava na Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, para se entregar por inteiro a uma vida de religiosa e a mãe sentiu que, naquele dia, a viu nascer de novo.

“Estava ali a dá-la à luz, novamente, uma segunda vez, mas não tinha nada a ver, via de fora e sentia-me um mero instrumento”, confessou.

A mãe Isabel, professora de profissão, aprendeu com a sua mãe que sempre devia pedir “a alegria de viver para a sua família” e sempre fez esse pedido; naquele dia especial a “família reuniu-se e a alegria estava no centro”, pensou.

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“No meu coração percebia que se vislumbrava algo de novo, agora desvaneceu-se o impacto da separação pela alegria e o contágio da comunidade onde ela entrou”.

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“Foi o fazer de uma mala enorme e saber que a partir daquele dia a vida dela estava entregue”

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“Vivi aquele dia com projetores interiores dentro do peito; temos de nos esquecer de nós e ver um princípio de vida para ela, nesta vocação escolhida”, contou.

Ao falar da filha Leonor, a mãe Isabel emociona-se facilmente e justificou que o tempo que antecedeu esta decisão da filha não tinha sido fácil.

Embora Leonor tenha sido sempre uma “criança muito viva, determinada, decidida demais até às vezes”, a rebeldia em tempos de liceu estremecia o seu coração de mãe e suscitava a preocupação: “havia rotinas e saídas à noite, outras companhias, ela afastou-se de tudo”…

“Eu percebia que havia um vazio, mas um dia a Leonor resolveu passar uma Páscoa em Palmela com as irmãs, aproximou-se da espiritualidade inaciana e começou uma procura mais serena.

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Envolveu-se em projetos de voluntariado das irmãs no bairro social da Quinta da Fonte da Prata, na Moita, e mudou os seus programas e as companhias”, contou a mãe.

Depois desta altura, Isabel foi “rezando este tempo”, via que tinha mudado a disciplina na organização do tempo da filha; a porta do quarto fechava-se e a mãe sabia que ela rezava.

A jovem Leonor Franco tirou a licenciatura em História e o mestrado em Cooperação e Desenvolvimento, atualmente tem 31 anos e estuda em Madrid no 4º ano de Teologia. Ao saber do testemunho que a sua mãe daria à ECCLESIA, aceitou, e advertiu-a que não era “nenhuma santa”.

A separação física foi algo que custou muito à mãe Isabel, a “Leonor só vinha passar uns dias de férias a casa”, agora entende que é uma “comunhão, porque o mais importante é comungar do que é a vida dela”.

“Ela está na vida consagrada a servir os outros e isso serve de exemplo para mim, vou para o meu trabalho tentando servir os outros”, destacou Isabel Franco.

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 Neste dia da mãe não vai estar com a filha Leonor mas Isabel acredita que a filha mais velha se vai fazer presente: “vai decerto surgir uma mensagem ou um email”.

“A nossa filha não desapareceu da nossa vida, trata-se de um presente na nossa vida e alegro-me a cada dia com esta decisão de vida dela, por isso não posso agradecer um presente a chorar ou a lamentar-me”, concluiu a mãe.

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“Rezei sempre para que fosse um santo sacerdote e ainda continuo a rezar”

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Maria da Conceição Lima é mãe de cinco filhos e o seu segundo filho é sacerdote na arquidiocese de Braga.

“Disse isto a pouca gente: como tive quatro rapazes perguntei muitas vezes a Deus se ele me iria dar a graça de ter um filho padre”, começou por confessar a mãe Maria da Conceição, em declarações à Agência ECCLESIA.

Esta mãe era empregada fabril e quando teve o quarto filho veio para casa por ter já “uma empresa para gerir”. Dadas as dificuldades próprias de uma família grande, o filho fez o 9º ano e foi trabalhar para uma fábrica de calçado, ficando a estudar à noite.

No entanto, sendo uma mãe cheia de fé, continuou a sua vida em oração, quando o sacerdote da paróquia local lhe sugeriu ajuda para a eventual entrada do filho José António para o seminário.

“O Zé António estava presente na conversa e disse: “oh mãe, esse era o meu sonho!” Pois eu respondi: “se esse era o teu sonho nao sou eu que te corto as pernas”, disse a mãe emocionada, recordando a conversa que deu início ao caminho vocacional deste filho.

Tudo se combinou e o então jovem de 16 anos iria partir para o seminário, “ele que nunca tinha saído uma horinha de ao pé da mãe”.

“Fui-lhe fazer as trouxas da roupa, os lençóis e o enxoval para ele levar para lá e custou-me muito”, disse Maria da Conceição Lima

O sacerdote diz mesmo se lembrar das “muitas lágrimas” que a mãe deixou cair sobre a roupa que arrumava na trouxa.

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“A ligação a casa foi sempre muito forte, cortar o cordão não foi muito fácil… para a minha mãe e para mim que nunca tinha saído de casa” 

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Maria da Conceição Lima descreveu ainda que no dia da entrada no seminário “ele lá ficou todo contente e eu vim todo o caminho a chorar, apesar de me sentir feliz porque acreditava que ele iria fazer todo o caminho até ao fim”.

“Tanto que eu rezei durante aquele tempo, aqueles anos, pedia a Deus para que lhe concedesse ser um santo sacerdote e ainda hoje continuo a rezar”, confirmou a mãe.

Com uma ligação grande com a mãe e com o pai, José António Carneiro recorda que foi um filho traquina e que a deu muitas razões à mãe para ela expressar a sua “docilidade corretiva”.

“As mães têm uma maneira doce de corrigir e a minha mãe nunca deixou de ser assim, ora numa casa com cinco filhos foi sempre bom poder contar com a mãe que acalentava, com uma mão carinhosa e corretiva”, sustentou.

O sacerdote confessou ainda que “o melhor que tenho em mim veio do pai e da mãe e a parte menos boa já foi depois adquirida”.

Depois de “muitos momentos de cruz, noite e desolação” referidos pelo sacerdote, “despontou aquele dia luminoso”. José António Carneiro foi ordenado no dia 18 de julho de 2010 na arquidiocese de Braga, num dia de muita festa, e sabendo que iria servir a diocese de Aveiro, a convite do bispo de então, D. António Francisco dos Santos.

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“Ele parecia que nem punha os pés no chão de tão feliz que estava no dia em que foi ordenado”

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A mãe Maria da Conceição recorda aquele dia de festa, “em que enfeitámos tudo, fizemos uma grande passadeira florida e o dia foi de graça”.

O sacerdote, por sua vez, destaca a conversa luminosa que teve com a mãe, momentos antes de ser ordenado, onde houve brilho nos olhos, “ali houve lágrimas de contentamento”.

Esteve quase oito anos na diocese de Aveiro e, recentemente, regressou à sua diocese de origem sendo pároco na cidade de Fafe, “a cerca de 15 minutos de casa dos pais”.

Por esta razão o padre José António Carneiro irá, decerto, contar com a presença da sua mãe numa das “muitas celebrações” que terá neste domingo, dia da mãe, e que gosta sempre de assinalar.

“Gosto sempre de presentear a mãe neste dia, nem que seja só com um postal com uma oração ou com um poema que eu escreva mas sinto que a maior prenda que um filho dá à sua mãe é a presença e a proximidade que tem com ela”, diz o sacerdote de 37 anos.

Já para a mãe Maria da Conceição o dia é de reunir os filhos, apesar de ter um filho emigrado na Suíça, mas que se faz sempre presente num telefonema.

“Gosto de tudo o que me oferecem os meus filhos, não sou capaz de me desfazer de nada, tenho muitas recordações… parece que se arrumar alguma coisa de um dos meus filhos me despedaça o coração, sou muito mãe galinha”, conclui, rindo.

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“Tenho um filho único mas enche-me a casa”

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  • Aida Oliveira é contabilista de profissão e tem um filho. Na sua opção de família, Renato é filho único e um dia sonhou ser sacerdote, decisão que custou ao seu coração de mãe.“Ele estudava no 12º ano para depois seguir Economia e um dia disse-me que queria ir para o seminário para ser padre. Pedi-lhe que fizesse o curso de Economia primeiro, pensar melhor e depois entrava em Teologia.Decidido, Renato combinou com a mãe que faria o contrário, entraria em Teologia e depois se nao gostasse tirava Economia”, conta a mãe em declarações à Agência ECCLESIA.Depois de ter sido uma criança fácil e brilhante aluno, a mãe Aida foi entendendo que a sua vocação seria o sacerdócio, pois desde pequeno que Renato era dado à fé e “até gostava de brincar a fazer procissões, era algo intrínseco”, recordou a mãe entre risos.E assim foi, Renato entrou para o seminário, “um miúdo grande, com tudo muito pensado”, com todo o apoio da mãe e restante família. “Saí de casa para ir para o seminário, com tudo o que isso implica, iniciar uma vida nova longe de casa e deixar todo o mimo.Talvez o que mais me custou tenha sido a separação da minha mãe, o ter de ficar longe”, recorda o padre Renato Oliveira.

[/et_pb_text][et_pb_testimonial _builder_version=”3.2.1″ quote_icon_background_color=”#f5f5f5″ author=”Aida Oliveira”]

  • “Partilho o meu filho com todos mas partilham muito mais comigo: eu tenho um filho único e sinto-me cheia, os seus amigos enchem a nossa casa”

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  • O dia marcado para a ordenação do padre Renato Oliveira foi para a sua mãe “um dos dias mais felizes da sua vida”.“O dia 18 julho de 2015 foi de uma felicidade sem medida: olhei-o nos olhos e vi a sua felicidade, era o que mais queria, ali percebi”, conta Aida Oliveira.A mãe do padre Renato recorda ainda todo o caminho até chegar aquele dia, os convívios com os pais no seminário de Braga” que os “fazia sentir integrados” e todas as conversas que foi tendo ao longo daquele percurso.“Ele dizia sempre: é isto que quero ser, e eu respondia: é o que quero ouvir”, confirmando a escolha do filho. “Eu cá não consigo imaginar a minha vida de fé e de vocação sem a minha mãe; gosto ainda de contemplar o olhar e o sorriso da mãe nas fotografias do dia da minha ordenação, sinto que me conforta e alenta em dias menos bons”, confessa do sacerdote de 26 anos.Atualmente o padre Renato Oliveira, sacerdote da diocese de Viana do Castelo, é membro da Equipa formadora do Seminário Diocesano,coordenador da Iniciação Bíblico-Teológica e diretor do Semanário Notícias de Viana. Vive a cerca de cinco minutos da casa dos pais e sempre que pode passa lá “nem que seja só para dar um beijinho”.O padre Renato considera a mãe como “uma figura essencial para a vida de um sacerdote”, para si a sua mãe é a “pessoa que melhor encarnou o rosto materno de Deus”.

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_image _builder_version=”3.2.1″ src=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/05/renato_ordenacao.jpg” /][et_pb_testimonial _builder_version=”3.2.1″ quote_icon_background_color=”#f5f5f5″ author=”padre Renato Oliveira”]

  • “A minha mãe é quem mais admiro e tem uma capacidade impressionante de perceber quando algo não está bem, até pela minha voz ao telefone!”

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Do dia da mãe Aida Oliveira guarda religiosamente um baú com todos os mimos que o filho lhe foi dando ao longo dos anos

“Desde o infantário que guardo tudo no baú, o colar que me deu, o desenho que fazia…  depois os postais com textos. Hoje em dia costuma dar-me sempre flores e um cartão”, refere a mãe.

Para o sacerdote este dia é especial uma vez que serve para mimar a sua mãe e no ano passado até teve um sabor especial.

“Estava a celebrar eucaristia e tinha a homilia dedicada às mães. A minha mãe estava ali, senti-me um privilegiado e foi uma sensação muito boa”, assegurou.

SN

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