Fátima: Santuário recebeu 50 peregrinos da Cáritas de Vila Real no Dia Mundial dos Pobres

Alguns «só conheciam» a Cova da Iria «pela televisão»

Fátima, 19 nov 2018 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima proporcionou a 50 utentes da Cáritas de Vila Real uma visita à Cova da Iria, este domingo no contexto do segundo Dia Mundial dos Pobres, e para alguns foi a primeira vez neste local.

“Vieram pessoas de fé que não têm capacidade financeira para fazer esta viagem. São pessoas com grandes carências económicas, muitas delas sem retaguarda familiar, que dependem totalmente da ajuda que a Cáritas”, contextualizou Sílvia Machado, diretora técnica de uma das respostas sociais da Cáritas Diocesana de Vila Real à Sala de Imprensa do santuário.

Na informação divulgada pelo santuário mariano cerca de uma dezena de peregrinos esteve na Cova da Iria pela primeira vez e manifestaram “alegria de finalmente poder estar num dos mais importantes lugares de fé do mundo”, emoção por visitar “um lugar que só conheciam pela televisão”.

O grupo de peregrinos da Diocese de Via Real foi recebido pelo reitor do santuário e pelo padre Miguel Sottomayor, capelão e administrador do Santuário, antes da Missa das 11h00.

“Hoje, que celebramos o II Dia Mundial do Pobre, é preciso sublinhar que o Senhor vem na pessoa dos pobres, que são presença real de Jesus no meio de nós”, disse depois na homilia o padre Carlos Cabecinhas, na Eucaristia que presidiu na Basílica da Santíssima Trindade.

O programa da primeira Peregrinação do Dia Mundial dos Pobres, promovida pelo Santuário de Fátima, continuou com o almoço, uma visita às duas basílicas e terminou com uma oração na Capelinha das Aparições.

Como recordação da visita a Fátima, o santuário ofereceu o símbolo do Centenário das Aparições de Fátima, que representa o Imaculado Coração de Maria, aos 50 utentes que são apoiados pela Cáritas Diocesana de Vila Real.

A celebração do Dia Mundial dos Pobres, no penúltimo domingo do ano litúrgico, nas comunidades católicas, é uma iniciativa do Papa Francisco, iniciada após o Jubileu da Misericórdia, e assinalou-se pela primeira vez em 2017.

Este domingo, o Papa falou da “coragem de deixar” de lado as preocupações com o sucesso ou a tranquilidade, para ir ao encontro de Deus e de quem sofre, na sua homilia, na Missa com centenas de pessoas em necessidade e voluntário.

CB/OC

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