Japão: O padre Nuno Lima diz «ser possível ter de acolher o Papa Francisco em 2019» (c/ vídeo)

O missionário da Boa Nova regressa ao Japão e irá assumir responsabilidades em Osaka

Lisboa, 13 out 2018 (Ecclesia) – O padre Nuno Lima, Missionário da Sociedade da Boa Nova, está de regresso ao Japão, onde já esteve em missão durante 10 anos, e diz “ser possível ter de acolher” o Papa Francisco em 2019, na sua visita àquele país.

“Eu imagino que ele terá vontade de ir a Hiroxima, por causa da tragédia da bomba atómica, talvez seja esse o motivo principal da visita, para sublinhar a mensagem de paz. Depois será possível visitar a igreja do cardeal de Osaka onde estarei”, diz o sacerdote em declarações à Agência ECCLESIA.  

Num país como o Japão com cerca de 0,3% de católicos a visita do Papa Francisco vai ser de apreço por parte do povo japonês.

“Os japoneses estavam à espera que o Papa fosse visitar o Japão;  quando vi o anúncio pareceu-me até que o anúncio seria mesmo de um japonês, tal foi um modo ambíguo de dizer.

Vai tratar-se de um testemunho muito importante para a igreja japonesa e as pessoas estão abertas a esta visita, mesmo as referências ao Papa nos jornais por exemplo são de apreço pelas opções que tem”, refere o missionário.

De partida para o Japão, depois de nove anos de estudo, o padre Nuno Lima vai lá assumir algumas responsabilidades, nomeadamente atividades pastorais e ao nível da evangelização.

Depois de 10 anos lá em missão regressa ao ‘país do sol nascente’ que caracteriza com uma dimensão forte de Maria nas comunidades onde é evocada de muitas formas.

“A imagem mais comum é de Nossa Senhora de Lourdes, talvez por influência de missionários franceses mas, por exemplo há uma imagem de Nossa Senhora vestida com um quimono, na catedral de Osaka.

Entendo como uma tentativa de inculturação de Maria e esta imagem enche toda a catedral”, explica, defendendo que poderia haver mais relação com a cultural local.

“O Japão tem um modo de exprimir a maternalidade diferente de out culturas e, eu gostaria de ver isso mais visível”, acrescenta.

Da influência portuguesa o padre Nuno Lima aponta o terço como uma oração comum, onde as pessoas mais velhas chamam de rosário (assim dito também em japonês), e o Avé de Fátima que já ouviu várias vezes por lá.

PR/SN

 

 

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