Migrações: Católicos em Portugal pedem que «nada falte à proteção que é devida» aos concidadãos que estão na Venezuela

Documento conclusivo do XVIII Encontro de Animadores Sociopastorais das Migrações indica concretizações da Mensagem do Papa para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado

Lisboa, 14 jan 2017 (Ecclesia) – Os participantes no XVIII Encontro de Animadores Sociopastorais das Migrações manifestaram solidariedade para com os portugueses que estão na Venezuela e pedem que se intensifiquem os esforços para que “nada falta à proteção” que lhes é devida.

“Intensificar, junto das entidades competentes, os esforços que se têm vindo a fazer para que nada falte à proteção que é devida aos nossos compatriotas que se encontram a sofrer as consequências da situação atual na Venezuela” é uma das propostas conclusivas do encontro, que terminou hoje em Lisboa.

“Partilhar a Viagem: acolher, proteger, promover e integrar migrantes e refugiados” foi o tema do Encontro da Agentes Sociopastorais das Migrações” que decorreu no Seminário de Alfragide, em Lisboa, entre os dias 12 e 14 de janeiro.

Os participantes associaram-se à Campanha “Partilhar a Viagem”, promovida pela Caritas Internationalis durante próximos dois anos para “incentivar a população portuguesa a estreitar relações entre migrantes, refugiados e as comunidades locais”.

A atenção ao debate sobre dos dois Pactos Globais das Nações Unidas sobre Migrantes e Refugiados é uma disposição afirmada no XVIII Encontro, desejando que os documentos sejam aprovados até ao final de 2018, envolvendo “toda a comunidade internacional na proteção dos direitos dos migrantes e refugiados”.

Organizado no contexto do Dia Mundial do Migrante e Refugiado, os participantes no Encontro de Animadores Sociopastorais das Migrações analisaram concretizar “os apelos do Papa” contidos na mensagem para este dia, que se assinala este domingo.

Como na Mensagem para o Dia Mundial da Paz, Francisco pede no documento para a jornada do Migrante e Refugiado que as atitudes sejam “acolher, proteger, promover e integrar as pessoas em contexto de mobilidade”.

No decorrer dos trabalhos do XVIII “foi demonstrado por doze experiências” que os verbos propostos pelo Papa podem ser conjugados “nas relações familiares, no ambiente escolar, nas vivências das comunidades cristãs, no desenvolvimento integral da criança, no acesso ao trabalho em igualdade de oportunidades e na prática ativa da cidadania, incluindo a dimensão política”.

“Este Encontro deixou em todos a plena convicção de que, em qualquer circunstância da existência humana, também nós gostamos de ser acolhidos, protegidos, promovidos e integrados. Será mais fácil isso acontecer se nos decidirmos ‘Partilhar a Viagem’”, refere o documento conclusivo.

XVIII Encontro de Animadores Sociopastorais das Migrações foi organizado pela Agência ECCLESIA, a Cáritas Portuguesa e a Obra Católica Portuguesa de Migrações e reuniu cerca de 70 participantes, técnicos e colaboradores da Cáritas e dos Secretariados da Mibilidade Humana, de metade das dioceses de Portugal.

PR

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