Assembleia Geral prolongou-se durante três semanas e reelegeu Superior
A Sociedade Missionária da Boa Nova (SMBN) quer entrar “numa nova dinâmica” para “intensificar a missionação”, apesar das dificuldades que enfrenta.
A intenção é manifestada na mensagem final da XI Assembleia-geral da SMBN, que se concluiu esta Quarta-feira, 28 de Julho, no Seminário da Boa Nova em Valadares (Diocese do Porto), após três semanas de trabalho.
O documento lembra o “envelhecimento e falecimentos de um número crescente de membros”, o que levou à “redução dos campos de trabalho”.
A isto se contrapõe a existência de “seminários no Brasil, Portugal, Angola e Moçambique e a ordenação sacerdotal de membros da Sociedade Missionária da Boa Nova de três continentes”.
Na Assembleia-geral marcaram presença 15 sacerdotes e um irmão da SMBN, vindos do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique e Japão. Estiveram presentes D. Manuel Clemente, Bispo da Diocese do Porto, e D. António Couto, Bispo Auxiliar de Braga e presidente da Comissão Episcopal das Missões, antigo Superior Geral da SMBN.
O comunicado final fala numa “estratégia nova para a renovação da nossa vida pessoal e comunitária, para que todos nos empenhemos e vivamos fraternalmente o nosso carisma de missionários Ad Gentes, numa caminhada de bem-aventurança”.
A reunião magna deixou ainda “orientações para a missionação, dinâmica comunitária, formação dos novos membros, animação missionária e pastoral vocacional, assistência aos membros idosos e doentes”.
Os delegados nesta assembleia reelegeram como Superior Geral o padre Albino Manuel Valente dos Anjos.
No próximo quadriénio, a Direcção Geral incluirá ainda os padres Artur de Matos Bastos, Eduardo Daniel, Zacarias Lima de Pinho e Manuel Castro Afonso.
A Sociedade Missionária da Boa Nova foi criada no ano de 1930, ao serviço da missão cristã em Angola, Brasil, Japão, Moçambique, Portugal e Zâmbia.
É uma Sociedade de Padres diocesanos e de Leigos que se consagram por toda a vida à evangelização do mundo: actualmente, tem 130 membros, entre sacerdotes e leigos, presentes em Portugal, Moçambique, Brasil, Angola, Zâmbia e, desde 1998, no Japão.