Porto: D. Manuel Linda preside a ordenações sacerdotais pela primeira vez

Bispo diocesano sublinha aposta nas vocações e no património religioso

Foto: Diocese do Porto

Porto, 07 jul 2018 (Ecclesia) – O bispo do Porto vai presidir este domingo, pela primeira vez, a uma cerimónia de ordenações, quatro presbíteros e um diácono, pelas 16h00, na Sé local.

Para D. Manuel Linda, que chegou à diocese nortenha em abril, “a grande novidade” é o facto de ordenar “sacerdotes formados” no seminário ‘Redemptoris Mater’, instituição que está presente em quatro dioceses portuguesas.

“Vamos ver como se inserem na nossa realidade pastoral. São dois rapazes muito bons, conheço do tempo da universidade, fui professor deles. E temos mais um sacerdote formado no nosso seminário diocesano, para além de dois religiosos”, explica D. Manuel Linda, observando que os atuais membros do clero “são poucos para as necessidades”.

Esta sexta-feira, na Casa de Vilar, o bispo diocesano participou na apresentação do Plano de Pastoral para o ano 2018/2019, que tem como tema ‘Todos discípulos Missionários’.

A pastoral vocacional vai ser “uma das coordenadas fundamentais do trabalho na Diocese do Porto”, nos próximos meses, observou.

Os novos padres são Vasco Alexandre Domingues Soeiro, do clero diocesano; Ariosto dos Santos Nascimento (Brasil) e Celestin Bizimenyera (Ruanda), do seminário ‘Redemptoris Mater’; e Pedro Manuel Gomes de Sousa, dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos).

O diácono é Alfredo Tumbo Júnior (Moçambique), da Sociedade Missionária da Boa Nova.

Quase três meses depois de ter tomado posse, D. Manuel Linda afirma que procurou “dedicar a coragem que os assuntos reclamam” na Diocese do Porto, mas revela que esperava “contactar mais com as pessoas”.

“Tive de contactar mais com os papéis, mas julgo que cumpri a missão que me foi confiada até este momento”, disse à Agência ECCLESIA.

“É com muito otimismo que agora encaro o futuro”, acrescentou.

Numa cidade cada vez mais turística, o bispo do Porto salienta a importância do património religioso e dá como exemplo o Paço Episcopal, que é uma “casa aberta”, e a Torre dos Clérigos, com “um volume de turistas espantoso”.

D. Manuel Linda adiantou que a partir de outubro vai debater com os sacerdotes esse tema, “no sentido dos valores e dos valores religiosos”.

“Vamos ver o que poderemos fazer. Primeiro é preciso refletir a partir da realidade e depois é que surgirão respostas”, explicou.

LFS/CB/OC

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