Quaresma no mundo: Dos Ramos à Ressurreição na Terra Santa

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A Terra Santa tem um movimento diferente por estes dias. O padre Johnny Freire é Silencioso Operário da Cruz e viveu lá durante sete anos. À ECCLESIA falou da “Terra do Santo”, como gosta de lhe chamar, de se sentir parte de uma minoria religiosa e da mensagem principal que aquelas ruas guardam há 2000 anos.

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Fátima, 28 mar 2018 (Ecclesia) –  O padre Johhny Freire recordou, em declarações à Agência ECCLESIA, a forma como foi sentindo os dias que compõem a semana santa, vividos na Terra Santa.

“Uma experiência de semana santa ali é diferente, porque os lugares falam, as pedras falas, as ruínas falam mas também vivemos num contexto em que os cristãos são uma minoria e os católicos de rito romano, ou como chamam lá ‘latinos’, ainda são outra minoria”, explica o padre Johnny Freire.

Ali vive-se a Páscoa em datas diferentes, “como é o caso dos Ortodoxos, depois há a Páscoa dos Hebreus, mais próxima da nossa do rito latino”.

“Para mim foi a grande experiência de viver a fé, mais sair do contexto onde a fé católica é maioria e parece que dita as regras, para um mundo onde a semana santa para nós é importante mas para o meio envolvente não”, conta.

Segundo o padre Johnny Freire estão presentes na Terra Santa cristãos de onze ritos diferentes, “onde o Deus, o Cristo é o mesmo mas celebra-se de forma diferente”.

“A diferença primeira que mais me impressiona é a língua, por exemplo o rito maronita celebrava a oração eucarística em aramaico, que seria a língua de Jesus, mas ouvia-se celebrações em arménio, grego, árabe, isso impressiona. Outra questão visível é o uso do incenso que usam muito mais do que os latinos de rito romano.

O canto impressiona também e a participação mais passiva dos fiéis onde os padres cantam tudo e falo aqui do santo sepulcro, onde participei”, afirmou.

 

 

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“Há muitos ruídos, há um tempo em que a cidade toda se mexe, na procissão do domingo de Ramos, procissão da Igreja de Betfagé, no Monte das Oliveiras, até a Igreja Santa Ana, na cidade velha. E tudo se mexe ao nível de segurança, são sempre cerca de 10 a 20 mil pessoas, naquelas ruas estreitas, impressiona. Depois vão todas as autoridades eclesiásticas que se juntam até à chamada cidade velha. Mas depois tudo o resto passa despercebido.”

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O Tríduo Pascal

 

A Semana Santa começa com o Canto da Paixão dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, em diferentes espaços.

“Inicia-se o canto da paixão de Mateus, na Basílica da Agonia, na segunda-feira; na terça-feira acontece a leitura de Marcos na Igreja da Flagelação e na quarta-feira o canto da paixão de, na Igreja do Santo Sepulcro”, conta o religioso.

Uma das curiosidades que o padre Johnny Freire destaca é a celebração de quinta-feira santa onde, na Terra Santa, as celebrações começam de manhã e todas em conjunto.

“A particularidade é que no Santo Sepulcro na quinta-feira santa de manhã se celebra a missa crismal e a ceia do Senhor”, conta.

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“Há um significado diferente (de viver a semana santa ali) pelo peso da História e da simbologia dos lugares, foi ali que aconteceu, mais centímetro menos centímetro, como costumo dizer, foi ali. Infelizmente não se pode celebrar missa no Cenáculo onde se recorda a instituição da eucaristia ma, naquele dia, os Franciscanos fazem peregrinação à tarde ao cenáculo e depois visitam os irmãos cristãos de outros ritos que estão no atual Monte Sião. Levam os cumprimentos e é bonito”.

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O padre Johnny Freire é Silencioso Operário da Cruz, uma Associação internacional privada de fiéis, onde descobriu a sua verdadeira vocação depois de ter sido seminarista diocesano de Aveiro. O carisma desta associação é estar com pessoas com deficiência.

“Deus que se doa completamente e doa-se a si mesmo, como Silencioso Operário da Cruz trata-se de um momento forte e de silêncio. Os momentos importantes não se vivem na festa, na “algazarra”, mas no silêncio, é importante quando entra dentro de mim e se torna importante, tentar-me configurar-me com Jesus, fazer como Ele faz”, afirma.

 

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As celebrações na Sexta-feira Santa têm início no Santo Sepulcro com a celebração da Paixão de Cristo, segue-se a Via-Sacra com os frades franciscanos. À tarde, o Ofício Divino e à noite, a procissão fúnebre.

Como Silencioso Operário da Cruz lida diariamente com pessoas com deficiência e em sofrimento, assim viver “no silêncio” a sexta-feira santa atinge um significado diferente, onde se vê “um Deus que não se poupou, deu o próprio Filho e não desistiu da Humanidade”.

“Olho para a cruz como o Mistério do Amor que, aparentemente, se deixa crucificar mas que volta mais forte e ressuscitado”, destaca de olhar profundo.

 

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Ritmos e marcas de quem passou estes dias que antecedem a Páscoa na Terra Santa durante alguns anos, onde tudo aconteceu, paixão morte e ressurreição há 2 mil anos.

No Sábado Santo é realizada a Vigília Pascal ao Santo Sepulcro, seguida por uma procissão e a celebração das Vésperas. No Domingo de Páscoa, é celebrada nas primeiras horas da manhã a Missa pontifical e a procissão.

Olhando a aurora do domingo da Ressurreição o padre Johnny Freire, agora a viver na casa da Associação, em Fátima, partilha que todos somos convidados a viver o mistério pascal: crucificação, morte e ressurreição”.

“Só assim podemos ser mais para nós mesmo, mais para os outros e mais para Deus”, conclui.

SN

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“A cruz diz-me o Mistério do Amor e convida-me ao desejo de ver o Ressuscitado. É também nas pessoas com deficiência que vejo Cristo crucificado e ressuscitado, na medida em que se abrem ao Amor e ao querer ser amados, a querer bem aos outros ”.

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